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Carreata com buzinaço cobrou soluções para falta de energia no Amapá

Nesta quinta (12), cerca de 150 moradores do residencial Bella Vista, de Macapá, se mobilizaram contra o apagão geral no estado e contra o problema de baixa tensão na área em que moram

João Thiago Dias
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Uma série de protestos tomou conta do Amapá nos últimos dias. São pessoas inconformadas e revoltadas com a demora no restabelecimento do fornecimento de energia elétrica nas 13 cidades do estado que foram impactadas pelo apagão. A situação de crise começou na noite do dia 3 de novembro, após um incêndio em uma subestação localizada na capital, Macapá, e se estende com um rodízio provisório no fornecimento da eletricidade, provocando vários transtornos, como falta de água, falta de sinal de telefonia e internet, insegurança e até dificuldade para abastecimento de alimentos.

Na manhã desta quinta-feira (12), a manifestação foi em formato de carreata e buzinaço por aproximadamente 150 moradores do residencial Bella Vista, do bairro Brasil Novo, Zona Norte de Macapá. Por volta das 8h, o grupo se dirigiu do residencial para a frente do escritório central da Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA), no centro da cidade, para cobrar respostas sobre a normalização do fornecimento de energia.

De acordo com o segundo secretário da Associação de Moradores e Proprietários do Residencial Bella Vista (Amobella), Wemerson Lobo Viana, que organizou a carreata, além da pauta do apagão geral, existe outra reivindicação: a queima de um transformador na subestação Macapá II, no dia 3 de julho deste ano, que prejudicou sensivelmente a qualidade de energia fornecida ao residencial.

"Estamos há mais de quatro meses sofrendo com a baixa tensão nas dependências do residencial, não sendo possível ligar as bombas d'água para abastecimento de nossas caixas d'água para distribuição aos moradores, assim como não é possível o tratamento de água e esgoto do residencial, em virtude da tensão. Nas residências não funcionam fornos micro-ondas, geladeiras, centrais de ar", relatou Wemerson.

image Carreata seguiu para a frente ao escritório da Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) (Wemerson Lobo Viana / Amobella)

Ele disse que a Amobella trabalha com bomba de tensão menor e geradores para o atendimento das necessidades básicas de fornecimento de água e tratamento de esgoto. "Além disso, o apagão era objeto da reivindicação no buzinaço, tendo em que Companhia de Eletricidade do Amapá não tem cumprimento com o cronograma de revezamento, pois no horário estabelecido, o residencial permanece sem energia ou a mesma não dura o horário estipulado pela distribuidora (6h)", contou.

Prejuízos

O servidor público Paulo Silva, também morador do Bella Vista, disse que vários prejuízos já foram contabilizados diante da baixa tensão. "Bombas dos poços artesianos vivem disparando e outras nem funcionam. Tivemos que alugar gerador para manter água. Quando teve o apagão do dia 3, tudo se agravou. Foram cinco dias sem luz até começar o rodízio de fornecimento de energia da CEA. Contratamos até carro-pipa. Muita dificuldade para comprar água potável. Garrafão custando 20 reais", contou.

Após a mobilização, o conselho administrativo da associação foi recebido por representantes da CEA. Segundo Wemerson, houve o compromisso por parte da companhia em procurar uma solução no menor espaço de tempo possível. De acordo com a assessoria da CEA, foi identificado um problema, não de falta de energia, mas, sim, de baixa tensão. "As equipes foram deslocadas ao local para fazer a inspeção e tomar as providências", informou.

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