CONTINUE EM OLIBERAL.COM
X

Autoridades, órgãos e sindicatos repudiam invasão em Brasília

O ministro do STF, Alexandre de Moraes, declarou que as pessoas por trás dos atos em Brasília serão responsabilizados

O Liberal
fonte

Autoridades, órgãos e sindicatos repudiaram a invasão nas sedes dos três Poderes da República, em Brasília, neste domingo (8). A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) disse que 170 pessoas foram presas suspeitas de participaram dos atos em Brasília. 

VEJA MAIS 

image Invasão em Brasília: Polícia investiga presença de suposto explosivo na Câmara dos Deputados
Dez ocorrências foram registradas na Polícia Civil do Distrito Federal. Até 18h45, oito pessoas foram presas

image Após ações em Brasília, PRF registra bloqueio total dois pontos da BR-163 no Pará
Manifestações ocorrem na altura de Castelo dos Sonhos, em Altamira, e em Novo Progresso

image Bolsonaro repudia fala de Lula e declara: 'Depredações e invasões de prédios públicos fogem à regra'
Ex-chefe do executivo ressaltou que manifestações fazem parte da democracia, mas condenou ataques

O Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Estado do Pará (Sindsaúde-PA) defendeu a “rigorosa apuração dos fatos, bem como a identificação de todos os responsáveis pelos atos golpistas, que devem ser punidos conforme o devido processo legal” ocorridos na sede do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo o Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (TRT-8) classificou como a invasão como “atos terroristas absurdos, violentos e inaceitáveis” e que tem o objetivo de “enfraquecer a República Brasileira”. 

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), também se manifestou e relatou que “confia na apuração e punição dos responsáveis pelos crimes praticados contra a manifestação manifesta nas urnas pela sociedade brasileira”. 

A Universidade Federal do Pará (UFPA) informou que “junta-se às demais organizações da sociedade comprometidas com a defesa do estado democrático de direito, contra o golpismo e a intolerância”. 

O ministro do STF e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, publicou no Twitter que serão responsabilizados os financiadores, instigadores e até agentes públicos que possuem “ilícita conduta dos atos antidemocráticos”. “Os desprezíveis ataques terroristas à Democracia e às Instituições Republicanas serão responsabilizados, assim como os financiadores, instigadores, anteriores e atuais agentes públicos que continuam na ilícita conduta dos atos antidemocráticos. O Judiciário não faltará ao Brasil”, disse Moraes. 

A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) e os 31 Sindicatos de Jornalistas filiados também condenaram os atos. “A FENAJ e os sindicatos filiados denunciam firmemente esse agrupamento que insiste em desafiar a Constituição, mantendo acampamentos em frente a quartéis do Exército, promovendo ações terrorista em Brasília e pedindo intervenção militar. 

É inadmissível a omissão do governo do Distrito Federal, bem como a leniência de parte das Forças Armadas, da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal diante da escalada anticonstitucional do bolsonarismo. Em qualquer país moderno e democrático, atitudes como as que temos visto no Brasil seriam severamente reprimidas e punidas, em defesa do bem maior e coletivo”, disse a Federação. 

O Conselho de Arquitetura e Urbanismo publicou, em suas redes sociais, que “repudia com veemência os ataques contra a Democracia e contra o Patrimônio Cultural da Humanidade”. 

O Sindicato dos Jornalistas do Pará (Sinjor-PA) afirmou que ações em Brasília são “atentado à democracia por parte de grupos da extrema direita, que sob a justificativa de uma pretensa liberdade de expressão, promovem violência, o ódio e a intolerância”. 

Gilmar Mendes, ex-presidente e ministro do STF, divulgou uma nota à imprensa, no Twitter. Para ele, a “República Brasileira foi exposta a monumental vexame”.

O ministro contou que a invasão na Praça dos Três Poderes é uma “comunhão de esforços criminoso: alguns executaram, outros tantos financiaram, planejaram, estimularam” e “se uns atuaram, muitos outros ajudaram pela omissão”.

Emmanuel Macron, atual presidente da França, declarou apoio ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “A vontade do povo brasileiro e as instituições democráticas. O presidente Lula pode contar com o apoio incondicional da França”, compartilhou Macron.

Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱
Brasil
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!

ÚLTIMAS EM BRASIL

MAIS LIDAS EM BRASIL