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Após 22 anos extintas da natureza, ararinhas-azuis nascidas em viveiros são soltas

Outras 12 ararinhas-azuis que vivem na Unidade de Conservação em Curaçá devem ganhar vida livre em dezembro deste ano

O Liberal
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Consideradas extintas da natureza há 22 anos, as ararinhas-azuis (Cyanopsitta spixii) estão de volta ao habitat natural, no sertão baianoOito animais da espécie – cinco fêmeas e três machos - nascido em viveiros foram soltos, neste sábado (11), em Curuçá, cidade no norte da Bahia. Eles serão acompanhados por pesquisadores, que vão verificar a adaptação das ararinhas em vida livre por meio de um rádio colar que foi instalado em todas que foram soltas. Também será realizado o monitoramento constante na área em que elas devem circular, que tem muitas árvores caraibeiras, as preferidas das ararinhas-azuis para dormir. As informações são do G1 Bahia.

Esta é uma das etapas do Plano de ação Ararinha-Azul, coordenado pelo Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio), e realizado em parceria com a ONG alemã Association for the Conservation of Threatend Parrots (ACTP) e instituições privadas que apoiaram o projeto.

Também foram soltas oito araras maracanãs, que ocorrem caatinga baiana, e que tiveram a missão de “treinar” as ararinhas-azuis dentro do viveiro para ensiná-las como sobreviver em vida livre.

Outras 12 ararinhas-azuis que vivem na Unidade de Conservação em Curaçá devem ganhar vida livre em dezembro deste ano. Até lá, os pesquisadores esperam já ter bons resultados da soltura experimental, feita neste sábado. O projeto prevê que ararinhas sejam soltas na natureza em Curaçá nos próximos 20 anos. Para isso, elas vão continuar a reprodução em viveiros na Alemanha e no Brasil, e espera-se que logo estejam se reproduzindo no habitat natural.

A última ararinha-azul foi vista na zona rural da cidade de Curuçá há mais de 20 anos, na companhia de uma fêmea de outra espécie, a arara Maracanã, e depois sumiu. Até hoje não se sabe ao certo o que aconteceu com ela.

Pesquisadores atribuem a extinção da espécie principalmente ao tráfico de animais e à destruição de parte do bioma da Caatinga.

“É um ato simbólico que representa muita coisa. Representa um progresso muito grande de conservação, que a gente acredita que a gente pode recuperar as espécies em extinção e a ararinha-azul ela representa isso. Esse projeto representa o que a gente biólogo e os amantes da natureza fazem em prol da conservação, que a gente faz isso com paixão, isso é o mais gratificante”, disse Eduardo Araújo Barbosa, coordenador do PAN Ararinha-Azul (ICMBio), sobre a volta desses animais à natureza.

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