Anvisa pede uso de máscara para adiar a chegada da varíola de macaco no Brasil

Agência reforçou a necessidade das medidas "não farmacológicas", como distanciamento físico, uso de máscaras e etc.

Emilly Melo
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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu uma nota para reforçar a necessidade de manter as medidas "não farmacológicas", como distanciamento físico, uso de máscaras de proteção e higienização frequente das mãos, nos aeroportos e aeronaves, para adiar a entrada da varíola do macaco no Brasil, após o aumento de casos do vírus pelo mundo. 

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A varíola de macaco é uma doença pouco conhecida por ser mais incidente na África. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), há 131 casos confirmados da doença, registrados fora do continente africano, e outros 106 suspeitos, desde que foi relatado em 7 de maio. 

"A Anvisa mantém-se alerta e vigilante quanto ao cenário epidemiológico nacional e internacional, acompanhando os dados disponíveis e a evolução da doença, a fim de que possa ajustar as medidas sanitárias oportunamente, caso seja necessário à proteção da saúde da população", diz a nota divulgada na segunda-feira (23).

A Anvisa afirma que essas medidas protegem não só contra a doença, mas também contra muitas outras infectocontagiosas. "Tais medidas não farmacológicas, como o distanciamento físico sempre que possível, o uso de máscaras de proteção e a higienização frequente das mãos, têm o condão de proteger o indivíduo e a coletividade não apenas contra a covid-19, mas também contra outras doenças", reitera.

O Ministério da Saúde criou uma sala de atuação para monitorar o cenário da doença no Brasil. A medida tem como objetivo desenvolver um plano de ação para rastrear os casos suspeitos e a definição do diagnóstico clínico e laboratorial para o vírus. 

"Até o momento, não há notificação de casos suspeitos da doença no país", informou o Ministério da Saúde, em nota.

A pasta afirma que encaminhou aos estados um comunicado de risco sobre a patologia, com orientações aos profissionais de saúde e informações disponíveis até o momento sobre a doença.

(*Emilly Melo, estagiária, sob supervisão de Keila Ferreira, coordenadora do Núcleo de Política)

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