VÍDEO: Corpo de Juliana Marins é resgatado de vulcão na Indonésia após 5 dias de buscas
Brasileira de 26 anos foi encontrada morta na terça-feira (24) após cair e ficar desaparecida de uma trilha em um vulcão no Monte Rinjani
Após mais de 7 horas de trabalho, nesta quarta-feira (25), os agentes da Agência Nacional de Busca e Resgate (Basarnas) da Indonésia conseguiram içar e resgatar o corpo da jovem brasileira Juliana Marins, 26 anos, do Monte Rinjani, e levaram para uma base.
A informação foi confirmada pelo chefe da Basarnas (Agência Nacional de Busca e Resgate), Marechal do Ar TNI Muhammad Syafi’i. Parte do trajeto foi filmado por um montanhista que ajudou no resgate. Saiba mais detalhes a seguir:
O processo de resgate
O corpo de Juliana Marins começou a ser retirado de dentro do vulcão por volta das 8h (22h no horário de Brasília). Todo o processo foi dificultoso por conta das condições climáticas do local, assim como o terreno ser de difícil acesso pelo solo arenoso e íngreme. Três equipes de resgate participaram da ação e sete pessoas acompanharam o resgate em dois pontos: três delas a 400 metros e outras quatro a 600 metros de profundidade.
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A mesma equipe de sete pessoas acampou no local, ao lado do corpo da brasileira. Os homens permaneceram durante toda a noite nas proximidades para içar Juliana ainda nas primeiras horas do dia. Parte do trajeto foi filmado por um montanhista que ajudou no resgate e içamento do corpo.
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Confirmação de óbito
A jovem de 26 anos foi encontrada morta na terça (24) após cair de uma trilha do segundo maior vulcão na Indonésia. As buscas duraram quatro dias e as equipes de resgate, formadas majoritariamente por alpinistas voluntários, enfrentaram dificuldades de acesso ao local devido às condições meteorológicas, falhas em equipamentos e falhas de comunicação entre as autoridades da Indonésia.
Não se sabe ainda a causa da morte da brasileira, nem o dia e horário do falecimento. É esperado que as autoridades indonésias façam a perícia antes de liberá-lo para seguir com a família para o Brasil. O pai de Juliana já está na Indonésia após horas de viagem e imprevistos .
“Após a entrega oficial do corpo pela Basarnas ao hospital, o processo de repatriação ou procedimentos posteriores ficarão a cargo das autoridades e da família”, disse Syafi’i à uma mídia indonésia.
Gabrielle Borges, estagiária de jornalismo, sob supervisão de Tainá Cavalcante, editora web de OLiberal.com.
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