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Suspeitos da morte de padre planejavam roubar carro e fazer festas na casa da vítima

O corpo do padre Alexsandro da Silva Lima foi encontrado com cortes profundos no pescoço e ferimentos na cabeça em uma região de mata

Victoria Rodrigues

Após a notícia do assassinato do padre Alexsandro da Silva Lima, pároco da Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Douradina, no Mato Grosso do Sul, algumas pistas começaram a vir à tona com as investigações do caso. Ele estava desaparecido desde a noite da sexta-feira (14), e foi encontrado morto na tarde do sábado (15), em uma área de mata na zona rural do município.

Antes de ser assassinado pelos criminosos, o padre teve a sua casa invadida e acabou morto com diversos golpes de martelo e facadas em várias partes do corpo. Depois de morrer, o corpo do religioso chegou a ser enrolado em um tapete e jogado em uma área de mata, na zona rural de Dourados.

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Planejamento do crime

Até o momento, os investigadores prenderam Leanderson de Oliveira Junior, de 18 anos, João Victor Martins Vieira, também de 18, e apreenderam três adolescentes que, segundo a Polícia Civil do Mato Grosso do Sul (PCMS), também estariam envolvidos no episódio. Um dos adolescentes, inclusive, confessou sua parte e disse que desferiu golpes na vítima enquanto estava sob efeito de bebida alcoólica.

De acordo com as autoridades envolvidas na investigação do crime, Leanderson estava planejando, com a ajuda de um dos adolescentes, roubar o carro do padre, um Jeep Renegade. A ideia inicial era cometer o crime e levar o veículo até o Paraguai, local onde eles o poderiam vender por cerca de R$ 40 mil.

Além do carro da vítima, os criminosos pretendiam ainda utilizar o máximo de tempo possível na casa onde eles cometeram o assassinato para organizar festas e eventos para os seus próprios amigos. Eles roubaram também o celular do religioso e outros objetos pessoais de alto valor comercial que estavam na residência.

(Victoria Rodrigues, estagiária de Jornalismo, sob supervisão de Vanessa Pinheiro, editora web em Oliberal.com)