Praia brasileira conhecida por nudismo tem prática proibida; entenda o motivo
Um projeto de lei pode alterar os costumes na praia do Pinho, em Balneário Camboriú (Santa Catarina)
A praia do Pinho, em Balneário Camboriú (Santa Catarina), é conhecida pela prática de nudismo, mas a atividade está prestes a ser proibida. O projeto de lei (PL) do vereador Anderson Santos (Partido Liberal — PL), que prevê o fim das ações, foi aprovado pela Câmara dos Vereadores. Segundo a proposta, o local perdeu o sentido do naturismo, que propaga o respeito a si e ao próximo, autoconhecimento e cuidado com a natureza, e inclui a prática de nudismo.
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A motivação principal seria devido à produção de conteúdo adulto no local, conforme o vereador. Para comprovar, Anderson Santos anexou capturas de tela de diversos sites pornográficos com materiais produzidos na área. “Quando fizemos a audiência pública, apresentamos vários argumentos e informações que nos fizeram tomar a decisão de proibir a prática do naturismo na praia", explicou.
O vereador disse que o material não foi exibido, mas que “tudo isso, dentro da nossa argumentação, trazia condições negativas para a nossa cidade". “O projeto está tramitando desde 2022 e agora, com a aprovação que tivemos ontem por unanimidade, através de todos os vereadores, só tenho a agradecer e reconhecer o apoio de todos. Foi um projeto muito debatido e a conclusão a que se chegou foi que o fim do naturismo era necessário", falou.
A praia do Pinho é conhecida como a primeira de naturismo no Brasil. Para Anderson, o espaço já não é como se estabeleceu: “O que se vê hoje é baderna, sujeira espalhada por todos os lados, preservativos, garrafas e muito lixo deixado pelos usuários, além de estar consolidado que o projeto foi amplamente debatido ao longo dos últimos anos. Isso não serve para Balneário Camboriú.”
O projeto de lei é apoiado pela prefeita da cidade, Juliana Pavan, e, de acordo com o vereador, “ela se prontificou a sancionar a nossa lei e a emitir imediatamente um decreto para que essa prática seja proibida, além de fazer investimentos e melhorias na entrada pública da praia, para que as pessoas de bem, as famílias, possam voltar a frequentar o local".
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