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Varíola dos macacos: Belém tem três casos de transmissão local da doença, confirma Sesma

Esses pacientes não viajaram para fora do Estado. Até agora, oito casos da doença foram confirmados na capital

Dilson Pimentel
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Dos oito casos confirmados da varíola dos macacos, em Belém, três são de transmissão local. Ou seja, esses pacientes não viajaram para fora do Pará. A informação foi confirmada, nesta segunda-feira (29), por Adriano Furtado, diretor do Departamento de Vigilância à Saúde da Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma). "Temos três casos em que a transmissão já aconteceu aqui", disse.

Ele ressalvou, porém, que não podia dar detalhes sobre esses três casos. Os oito casos confirmados até agora foram registrados nos seguintes bairros da capital: um em Fátima, três na Marambaia, um no Coqueiro, um no Tenoné e dois na Pedreira. "Todos os pacientes estão bem de saúde", disse o diretor Adriano. Transmissão local é o mesmo que transmissão comunitária.

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Diagnóstico está mais rápido, diz diretor

Segundo a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), Belém é a cidade do Pará com o maior número de casos confirmados da doença. O diretor da Sesma atribuiu esses números ao fato de o diagnóstico estar mais rápido. "A gente tem acesso ao diagnóstico de forma mais eficaz. A doença já deveria estar acontecendo. E as pessoas foram diagnosticadas de forma correta e mais rápido", explicou.

Ele disse que o alerta da prefeitura foi ligado desde o mês passado, quando foi montada a sala de situação e a Sesma começou a se preparar para qando a doença chegasse à capital.
Os casos iniciais estavam relacionados a pessoas que viajaram para fora do Pará. "A pessoa relatava que viajou para um local onde tinha infeccão ou então entrou em contato com pessoas que vieram deses locais com infecção. Aí, a gente diz que é um caso importado. A transmissão comunitária acontece quando a pessoa não relata viagem e nem relata contato com pessoas de fora. E já temos três casos de pessoas que relatam não ter saído de Belém. E também não lembrar ter contato com pessoas de fora de Belém", afirmou.

O fato de ter três casos com transmissão local não vai mudar a estratégia adotada pela Sesma. "A estratégia continua a mesma. Já temos uma estratégia de atendimento. A principal forma de transmissão é o contato direto. Ou seja, contato pele a pele. É pegar no braço de alguém, tocar em alguém que esteja infectado", afirmou. "O risco de pegar em ônibus, maçaneta, é bem baixo", completou.

Sobre o fato de Belém ser a cidade do Pará com o maior número de casos confirmados, Adriano Furtado disse que pode estar ocorrendo duas coisas. A primeira é que pode ter aumentado realmente o número de casos ou, então, o diagnóstico pode ter sido feito de forma eficiente. "As duas coisas podem estar acontecendo", explicou Adriano Furtado. No momento, há dez casos sendo investigados em Belém.

Ele também afirmou ser importante que as pessoas não tenham vergonha e não se escondam quando apresentarem lesões na pele, em formato de bolha arredondado, e sentirem febre, dor no corpo. Nesses casos, é importante procurar uma unidade de saúde para poder receber uma orientação, explicou.

Sespa confirma 13 casos da doença no Pará

A Secretaria de Saúde (Sespa) informou que há 13 casos confirmados de Monkeypox no Pará (varíola dos macacos), residentes do município de Belém (8), Ananindeua (2) e Santarém (3). Outros 23 casos foram descartados. Vinte e dois (22) casos suspeitos seguem em investigação, notificados por: Santarém (1), Ananindeua (5), Belém (11), Marituba (4) e Benevides (1). O acompanhamento e monitoramento dos pacientes são feitos pelas secretarias de saúde municipais.

 

 

 

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