Suposta bomba encontrada no Aeroporto de Belém estava em mala de passageiro faltante

A companhia aérea que notou a bagagem suspeita acionou a Polícia Federal, que realizou ações no local

Elisa Vaz
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Depois de um suposto artefato explosivo ter sido encontrado no Aeroporto de Belém (o Aeroporto Internacional de Val-de-Cans), a reportagem de O Liberal procurou as companhias aéreas para mais detalhes. Segundo a Azul Linhas Aéreas Brasileiras, foi identificada uma bagagem suspeita em uma de suas aeronaves, pertencente a um cliente faltante.

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Sem fornecer detalhes sobre a data e o local exato onde o artefato explosivo foi encontrado, Dino disse que não há nenhum risco atual no aeroporto.

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Polícia Federal (PF) investiga o caso em sigilo e ainda não deu detalhes sobre a ação

"A Azul informa que, após identificar uma bagagem suspeita em sua aeronave, pertencente a um cliente faltante, acionou imediatamente a Polícia Federal, que realizou as ações necessárias. A medida não impactou nenhum voo da companhia. A Azul ressalta que procedimentos como esses são necessários para garantir a segurança de suas operações, valor prioritário para a companhia", diz a nota.

O comunicado foi publicado pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, por meio das redes sociais, na noite de sábado (10), mas ele não informou quando o suposto artefato explosivo foi encontrado.

"A Polícia Federal está investigando ocorrência relativa a possível artefato explosivo no Aeroporto Internacional de Belém. Todos os procedimentos técnicos foram realizados e não há nenhum risco atual. Foram recolhidas as imagens do CFTV [Circuito Fechado de Televisão]. Foi feita perícia papiloscópica na mala. Agradecemos a colaboração do governo do Pará”, publicou o ministro.

A reportagem ainda tentou mais detalhes sobre a operação e o artefato encontrado, mas o governo do Pará, o Ministério da Justiça e Segurança Pública e a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) informaram que cabe à Polícia Federal (PF) dar mais datalhes. O órgão, no entanto, está investigando o caso em sigilo e ainda não deu detalhes de quando a ação teria ocorrido e onde o artefato foi encontrado, nem se alguém foi preso.

Em nota, a Gol Linhas Aéreas informou que "não registrou impactos em suas operações", enquanto a Latam recomendou procurar a Infraero para mais informações sobre voos.

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