Qual a importância da Cultura organizacional em empresas de fitness com ênfase na gestão de pessoas
A cultura organizacional dentro de uma Empresa de Fitness não seria mais do que um sistema de significados partilhados, conjunto de características-chave que uma organização valoriza, onde se incluem características básicas, as quais refletem a sua essência. O primeiro passo para se conhecer uma organização é conhecer sua cultura.
Fazer parte de uma organização é assimilar a sua cultura. Viver em uma organização, trabalhar nela, atuar nela, atuar em suas atividades, desenvolver carreira nela significa participar efetivamente de sua cultura organizacional. A maneira pela qual as pessoas interagem em uma organização, a missão, a filosofia reinante, os valores sociais, os modos predominantes de comportamento, as pressuposições subjacentes, as aspirações e os assuntos relevantes nas interações entre os membros fazem parte da cultura da organização. Cada organização tem as suas características próprias, sua personalidade, seu modo de ser e de acontecer e as suas peculiaridades. Em resumo cada organização tem a sua cultura.
As produções bibliográficas referentes à temática ainda são incipientes pelas empresas de Fitness de Belém, a Cultura Organizacional vem se expandindo a cada dia nas grandes organizações no Brasil, e no mundo, que buscam excelência em seu âmbito organizacional, e vem se tornando aos poucos presente dentro do cotidiano das empresas de Fitness em Belém que buscam atualmente valorizar seu maior patrimônio que são as pessoas.
Em que medida se poderá estabelecer a correlação entre Cultura Organizacional e empresas de Fitness, esta deveria ser a primeira questão que qualquer profissional com um pouco de bom senso se colocaria, ou seja, o que justifica essa correlação, havendo a necessidade de conhecer as sistematizações dos padrões éticos dentro das empresas de Fitness de Belém.
Procuraremos mostrar que a cultura organizacional tem que ser substancialmente considerada pela gestão nas empresas em especial as Empresas de Fitness, enfatizaremos o poder de exercer influências significativas no processo de mudanças comportamentais dentro das empresas de Fitness. É um estudo em que se discute a gestão moderna e que não pode ser desconsiderada a existência da cultura organizacional e suas consequências, abordando daí a necessidade e a importância da análise dos valores e das normas compartilhadas pelas empresas analisadas.
O presente estudo demonstra sua relevância pelo fato do tema hoje ser um fator preponderante na escolha da empresa de Fitness ideal e que esteja inserida no mercado de trabalho e nos padrões éticos que todo profissional busca para se sentir bem e acolhido em seu ambiente.
A Cultura Organizacional deve ser levada em consideração como fator de valorização do profissional de Educação Física dentro das Empresas de Fitness de Belém algo que vem sendo burlado pelas más gestões de ou por gestões não participativas, que visam o crescimento de profissionais não adequados ao perfil do mercado de trabalho do Fitness.
O desenvolvimento desse estudo requer uma abordagem teórica a respeito da cultura organizacional e das práticas gerenciais das lideranças das empresas de fitness no município de Belém do Pará.
Sendo também um conjunto delimitado de interações humanas que podem apresentar as características que conseguimos identificar sendo as da sua cultura organizacional. O grupo de pessoas que abriga a organização, ao transacionar com o meio ambiente e ao criar as estruturas internas para responder a essa interação externa, estabelece uma maneira própria de agir e interagir.
Com isto, criam para a empresa ou organização uma identidade recomendável no conjunto geral do ambiente de negócios do mercado. O agrupamento humano em interação numa organização, ao se relacionar entre si e com o meio externo através de sua estruturação interna de poder, faz uma construção social da realidade que lhe propicia sobrevivência.
Portanto, a cultura organizacional holística é um aglomerado de valores, conhecimentos, costumes e crenças ligados a uma visão não fragmentada do mundo, em que a empresa é considerada um organismo vivo em movimento e modificações, constituindo um sistema de eventos com uma constante interação e interdependência de sistemas maiores ou menores.
As produções bibliográficas referentes à temática em questão encontram-se em constante atualizações, em virtude da expansão do estudo comportamental dos colaboradores das organizações, e vem aos poucos se tornando presente na visão do empresariado local. A essência da cultura de uma Empresa é expressa pela maneira como ela realiza seus negócios, a maneira como ela trata seus clientes e funcionários, o grau de autonomia ou liberdade que existe em suas unidades ou escritórios, e o grau de lealdade expresso por seus funcionários com relação à empresa.
Urgindo daí a necessidade de a Cultura Organizacional ser valorizada pela gestão nas empresas privadas, pois a mesma exerce uma influência significativa no processo de mudanças comportamentais dentro das organizações. Neste momento torna-se necessário fazer a correlação entre estratégia e cultura organizacional. Neste sentido, a estratégia e o ambiente externo são de grande influência na Cultura Organizacional. O que podemos analisar é que a cultura deve abranger tudo o que a organização necessita para ser eficaz em seu ambiente. Daí pode-se considerar que uma Cultura Organizacional alinhada à estratégia empresarial pode gerar grande vantagem competitiva a uma organização. Os atuais líderes das organizações tendem a confundir-se com o conceito de gerenciar ou liderar pessoas; as pessoas podem ser lideradas, mas não gerenciadas, ao passo que os processos da organização é que podem ser gerenciadas por pessoas capacitadas para tal fim, mantendo assim o alto nível de motivação para evitar desapontamentos e desconfortos. Para ele, o grande desafio não é a mudança tecnológica, mas modificar o comportamento das pessoas e a Cultura Organizacional existente dentro das organizações, renovando os valores para ganhar vantagem competitiva. Vale lembrar que o Brasil que é um país heterogêneo, com diferenças ressaltadas pela sua extensão, pela influência de povos de inúmeros países, pela grande miscigenação, somados ainda às diferenças regionais, com suas culturas próprias. Mesmo com as peculiaridades de cada região, não seria justo pensar na cultura nacional de forma isolada e única, mas como a integração de todas essas influências culturais, daí considerar essas influências também no âmbito organizacional.
As empresas atualmente buscam incansavelmente ferramentas para maximizar o potencial dos colaboradores, assim como das equipes lotados nas organizações.
Uma boa gestão vem cada vez mais se tornando um fator de sucesso para as organizações, já que a grande maioria delas além de visarem os lucros, buscam uma forma cada vez mais eficiente de redução de custos, e na maioria dos casos quando os objetivos não são alcançados os gestores que habitualmente são responsáveis pela gestão, é que serão cobrados, por isso é de fundamental importância que os gestores consigam manter as informações integradas das diversas áreas da empresa evitando assim uma gestão por improvisos.
Foi quando surgiu a noção de desenvolvimento pessoal nos anos 1950-1960 nos Estados Unidos, entendendo a capacidade do ser humano de tomar consciência de sua experiência, podendo assim avaliá-la e corrigi-la, externalizando assim sua tendência inerente ao desenvolvimento para a maturidade, ou seja, para a autonomia e responsabilidade.
É realçada ainda a capacidade natural do indivíduo para a sua auto realização, entendendo que em sua relação interpessoal uma abordagem não diretiva centrada na pessoa, de modo a criar um clima propício ao crescimento, onde o indivíduo possa ser autêntico, compreendido e aceite sem condições.
Foi a partir dessa teoria que as pessoas passaram a ser consideradas os recursos fundamentais para o sucesso organizacional, aliás, os únicos recursos vivos e inteligentes que as organizações possuem para enfrentar e ultrapassar os desafios.
Atualmente, as pessoas que trabalham nestas empresas vêm provando a cada dia que são elas que fazem a diferença dentro das grandes organizações, dando o impulso necessário para que as empresas possam ser competitivas e que consigam alcançar a todo o momento seus principais objetivos, sejam eles tangíveis ou intangíveis.
De nada adiantariam as exuberantes e imponentes estruturas físicas das empresas, se nelas não houvesse a participação ativa e efetiva de seus talentos humanos, que vêm sendo chamados por algumas empresas que ainda não aderiram às metodologias de gestão com pessoas de “centros de custos de mãos-de-obra”, mas que deveriam ser denominados de “centros de excelências”, por que são elas as responsáveis pela produtividade, pela qualidade e pela eficiência na fabricação dos produtos ou serviços.
Assim, surgiu o conceito de Gestão com Pessoas, porém ainda sofrendo da velha miopia de enxergar as pessoas apenas como recursos produtivos ou simplesmente agentes passivos, cujas atividades devem ser planejadas e controladas a partir das necessidades unilaterais das organizações.
Atualmente, as organizações bem-sucedidas não mais administram recursos humanos, nem mais as pessoas, mas acima de tudo, administram com as pessoas. É a chamada administração participativa, onde as pessoas, com suas inteligências, criatividades, habilidades mentais, passam a fazer a diferença dentro do processo altamente competitivo por que passam as empresas. As pessoas deixam de ser vistas como custo para serem reconhecidas como lucro para as empresas.
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