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Programa que oferta cuidado domiciliar gratuito já atendeu mais de 2 mil pessoas neste ano em Belém

Criado pelo Governo Federal, o programa "Melhor em Casa Belém", que completou dez anos de existência no sábado (10), já atendeu mais de 20 mil pessoas na

Gabriel Pires
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Cerca de 2 mil pessoas já foram atendidas, entre janeiro e o início de maio de 2025, pelo programa “Melhor em Casa Belém”, vinculado ao Sistema Único de Saúde (SUS), que atualmente acompanha, com suporte domiciliar gratuito, cerca de 400 pacientes por semana na capital paraense. Os dados são da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma). A iniciativa, que completou dez anos de existência no sábado (10), oferece assistência médica a pessoas com dificuldades de locomoção ou em tratamento contínuo, garantindo cuidados mais humanizados e evitando internações desnecessárias.

Criado em 2011 pelo Governo Federal, o programa tem como foco o tratamento de doenças, a prevenção de sequelas, os cuidados paliativos e a reabilitação intensiva. Tudo no ambiente familiar do paciente. Atualmente, a iniciativa conta com cerca de 40 profissionais, entre médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas, psicólogos, nutricionistas, fonoaudiólogos e assistentes sociais - que são distribuídos em 7 equipes e atuam diariamente na capital e nos distritos que pertencem ao município. 

Em Belém, o projeto foi implantado em 2015 e, ao longo desses dez anos, “já atendeu mais de 20 mil pessoas”, como estima a coordenadora do “Melhor em Casa” na capital, a enfermeira Elen Sena. De acordo com a gestora, o programa é essencial para pessoas que não têm condições de arcar financeiramente com um tratamento contínuo, “além de ser um atendimento diferenciado, que busca a humanização. É bem melhor para o paciente ser tratado em casa, pois ele está ao lado da sua família, dos seus parentes”, ressalta Sena.

Critérios

O enfermeiro Henrique Leite, responsável por uma das equipes multiprofissionais de atenção domiciliar (Emad) do Programa, detalha que o critério para participar do “Melhor em Casa Belém” segue as seguintes etapas: é preciso que o hospital público ou privado, ao dar alta ao paciente que ainda precisa de cuidados fora do ambiente hospitalar, comunique a Sesma sobre a condição dessa pessoa. A secretaria, por sua vez, aciona o programa “Melhor em Casa Belém”, e a equipe avalia se esse paciente deve ou não entrar no projeto. 

O programa “Melhor em Casa Belém” oferece suporte a uma ampla gama de condições de saúde. Mas, segundo o profissional da saúde, a maioria dos atendimentos é voltada “para pacientes acamados, usuários de sondas, pessoas com feridas complexas, ostomizados, portadores de doenças crônicas e sequelas de acidente vascular cerebral (AVC), além de pacientes diabéticos e aqueles em cuidados paliativos, tanto oncológicos quanto não oncológicos”.

Tratamento humanizado

Além do tratamento humanizado, o enfermeiro reforça que o projeto “Melhor em Casa Belém” também traz outros benefícios, pois “diminui os custos do município em manter um paciente em um ambiente hospitalar, reduz as chances de propagação de infecções hospitalares e aumenta o número de leitos para pacientes que precisam estar no hospital”, completa. O programa “Melhor em Casa Belém” funciona de segunda a sexta-feira, de 7h às 17h, e sábado e domingo, de 7h às 19h.

Cuidados

A dona de casa Maria da Conceição Ribeiro, de 84 anos, é atendida pelo programa “Melhor em Casa Belém” há sete anos - uma das pacientes mais antigas beneficiadas pela ação. Desde então, ela recebe semanalmente a visita de uma equipe multidisciplinar composta, geralmente, por cinco profissionais: médico, enfermeiro, fisioterapeuta, técnico de enfermagem e assistente social, que realiza em domicílio o tratamento de saúde contínuo que a idosa necessita. 

Moradora do bairro da Sacramenta, a idosa trata com a equipe do “Melhor em Casa Belém” um enfisema pulmonar, doença que sofre há dez anos. “Eles foram anjos que apareceram na minha vida. Em todos esses anos, a equipe nunca deixou de vir aqui em casa em nenhuma semana. São maravilhosos e já fazem parte da minha família”, conta a paciente. 

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