Pavimentação e manutenção das vias garantem ir e vir da população

Desde janeiro de 2021, mais de 160 vias foram asfaltadas, diz Secretaria Municipal de Saneamento (Sesan)

Dilson Pimentel
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Tão importante quanto fazer a pavimentação das ruas é realizar a manutenção periódica dessas vias, que sofrem com o tráfego intenso de veículos, principalmente no período de chuvas fortes, como ocorre, nessa época, em Belém. Esse trabalho é fundamental para garantir o direito constitucional de ir e vir da população.

A Secretaria Municipal de Saneamento (Sesan) informou que, no momento, 10 vias estão com obras em andamento e mais 60 iniciarão ainda neste primeiro semestre de 2024. E acrescentou que o serviço de recuperação asfáltica é feito diariamente por equipes itinerantes. Desde o início da atual gestão foram usadas quase 10 mil toneladas de asfalto, alcançando mais de 750 vias.

A Sesan também informou que que, desde janeiro de 2021, quando começou a atual gestão municipal, mais de 160 vias foram asfaltadas. A Secretaria Municipal de Saneamento também afirmou que a avenida Senador Lemos foi entregue à população completamente revitalizada com drenagem, pavimentação, calçamento, iluminação e sinalização. E que, recentemente, também foi entregue o trecho da travessa Alferes Costa, entre as avenidas Senador Lemos e Pedro Miranda.

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Mas, apesar daquelas ações anunciadas pela prefeitura, em algumas áreas da capital é possível encontrar, na mesma região, ruas sem pavimentação e com buracos. Isso ocorre, por exemplo, na rua Augusto Corrêa, com a passagem Rossy, no Guamá. Naquela área há muitos buracos, que são encobertos pela água, que não escoa.

Essa realidade causa problemas constantes para quem transita por aqueles locais, sobretudo as pessoas com dificuldade de locomoção. Quem conhece a área redobra os cuidados ao transitar por esses endereços. Mas, quem está passando pelo local pela primeira vez, acaba caindo nos buracos.

image José Afonso fala sobre a situação da passagem Rossy, no Guamá (Thiago Gomes/O Liberal)

Moradores se queixam da situação na rua Augusto Corrêa, no Guamá

O técnico de lavanderia Kleberson Pinheiro, 41 anos, mora naquele trecho do Guamá. “Tem anos que a gente passa por esses alagamentos aqui. Já veio vereador, já vieram vários políticos que prometeram resolver esse problema. Mas é só promessa”, disse. Naquele perímetro, há um pouco de cada problema: buraco, água empoçada e falta de pavimentação na passagem Rossy.

Kleberson comentou como isso afeta o dia a dia dos moradores. “Tem pessoas com deficiência que moram na rua. Tem idosos. Pessoas caem na rua e a gente ajuda”, contou. De imediato, e para pelo menos amenizar a situação dos moradores, o morador disse que deveria ser trocada a tubulação da passagem Rossy e de outras ruas no entorno. “A prefeitura tem que concluir a macrodrenagem do canal do Caraparu, que vai desaguar no Tucunduba. Pelos anos que já se passaram, a tubulação aqui (da passagem Rossy) ficou toda entupida, da passagem Rossy. Já foi jogado aterro, já vieram caminhões que limpam bueiro. Mas nada resolve, porque, se lá o canal não seca, a água aqui não escoa. Alaga dentro das casas quando começa a chover”, afirmou.

José Afonso, 64 anos, deu entrevista na passagem Rossy. “Já tem mais de 20 anos que estamos nessa luta. O bueiro entupiu com entulho, que não pode sair mais. E jogamos aterro para fazer um caminho e a gente poder andar”, disse ele, que tem sequelas de um AVC. “Se chover, não passa nada aqui. Fecha tudo”, contou. “Sou portador de deficiência (física). Já caí várias vezes aqui”, disse.

Ele afirmou que é preciso trocar toda a tubulação de água, que não comporta o volume de água. “É desse ‘tamaninho’ (diâmetro pequeno). Não tem como descer a água”, afirmou. José Afonso afirmou que a população não “vive de promessa”, mas, sim, de ações concretadas executadas pela gestão municipal. A reportagem também perguntou para a prefeitura sobre a situação da rua Augusto Corrêa com a passagem Rossy, mas, até o fechamento desta edição, a Sesan não se pronunciou sobre esse assunto.

 

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