Palacete Bolonha, patrimônio histórico de Belém, será revitalizado

Uma obra orçada R$ 5 milhões vai recuperar o Palacete Bolonha, uma das joias de arquitetura de Belém que compõem o patrimônio histórico paraense. O prédio receberá serviços de pintura e reforma. Os trabalhos terão prazo de duração de 12 meses. A execução será da Prefeitura Municipal de Belém.

O prefeito Zenaldo Coutinho assinou a ordem de serviço do prédio no início da noite desta segunda-feira (2), no Gabinete Municipal. A reforma do prédio histórico incluirá restauração de pisos e paredes do prédio, mantendo a originalidade, além da troca de toda da parte elétrica e do reforço na estrutura.

Reforma

Participaram do ato de assinatura da ordem de serviço de recuperação do Palacete Bolonha o presidente da Câmara Municipal de Belém, Mauro Freitas; o diretor de Obras Civis da Secretaria de Urbanismo (Seurb), Reinaldo Leite; a diretora de Patrimônio Histórico da Fundação Cultural de Belém (Fumbel), Tainá Arruda; e representantes da empresa responsável pela obra.

"O Palacete Bolonha é uma representação da nossa história e arquitetura. Um patrimônio cultural de Belém que vai receber restauração", comentou Zenaldo Coutinho, ressaltando que o município mantém também obras na praça Dom Pedro II, na praça do Carmo, na praça do Relógio e na praça das Mercês, além do Solar da Beira e do Ver-o-Peso.

Palacete foi erguido em 1905 (Everaldo Nascimento)

Patrimônio

O Palacete Bolonha, localizado na avenida Governador José Malcher, foi inaugurado em 1905 pelo arquiteto Francisco Bolonha, que projetou a estrutura para a esposa. O prédio tem estilo neoclássico, art noveau, barroco e rococó e possui um valor histórico para o município. Por se tratar de uma estrutura tombada, a obra será acompanhada e fiscalizada por engenheiros da Secretaria Municipal de Urbanismo (Seurb) e fiscais da Fundação Cultural do Município de Belém (Fumbel).

"O prédio é um patrimônio da nossa cidade e será transformado em uma casa museu e em um espaço de exposição para os arquitetos de Belém", explicou Tainá Arruda, diretora de patrimônio da Fumbel.

Pisos e paredes serão restaurados  (Everaldo Nascimento)