Na véspera do Natal, saída de Belém pelos rios e pelas estradas segue sem transtornos
Nos terminais rodoviários e hidroviários, o movimento foi um pouco mais intenso que os dias comuns

A véspera do natal, 24, foi a data escolhida por muitos belenenses para viajar ao interior do Estado, aproveitando o recesso do trabalho ou dos estudos para se reencontrar com familiares ou simplesmente relaxar na tão esperada folga de fim de ano. Nos terminais de embarque por terra ou por rio, o movimento foi um pouco mais intenso que os dias comuns, mas ainda assim, tranquilo, e quem deixou sua viagem para a última hora não enfrentou muitos transtornos ou demora para embarcar.
O trabalhador autônomo Márcio Malato estava no meio da manhã no Terminal Hidroviário de Belém na companhia de uma amiga, aguardando o momento de seguir de lancha para o Marajó. "Vamos passar o natal com familiares em Cachoeira do Arari e o ano novo em Ponta de Pedras. Vamos ver toda essa beleza natural, os campos, os rios. O Marajó é rico", disse o passageiro, ansioso pelo roteiro da viagem que parece ter saído das páginas de Dalcídio Jurandir. "Hoje, logo pela manhã bem cedo, o movimento aqui no terminal foi bem intenso, agora está mais tranquilo. Esse terminal aqui foi uma boa ideia, um bom investimento", diz Márcio, que contou ainda que os preços das passagens estão acessíveis.
Além do embarque ao Marajó, muita gente fez o caminho inverso, e veio para a capital para passar as festas com os parentes. "Minha mãe está vindo de Curuçá e vamos passar o natal com ela, no bairro do Castanheira", diz Paula Monteiro, que veio de Ponta de Pedras com os dois filhos e o marido. "A viagem é bem tranquila, durou cerca de uma hora e meia, e foi bem confortável e segura. Eu sou acostumada a fazer essa viagem direto, e estou achando o movimento do terminal muito tranquilo hoje", conta Paula.
Na praça Praça Araújo Martins, eram poucos os ônibus que fazem a rota para Mosqueiro que ainda aguardavam passageiros, e os motoristas contaram que essa opção é mais procurada para quem vai viajar no ano novo. Já no terminal rodoviário em São Brás, o movimento era moderado, e os principais destinos eram o nordeste paraense e a região do salgado, famosas por suas praias e igarapés.
O marceneiro Dioene Cardoso estava com a esposa, Alcione, aguardando o momento de entrar no ônibus, pronto para rever os parentes em São Caetano de Odivelas. "Optamos por lá porque aqui, na cidade, está com muita aglomeração, até porque meu sogro está doente. Essa pandemia ainda não acabou. Vou ficar mais tranquilo, curtir um igarapé, comer um caranguejo", sorriu Dioene, que só volta do interior no ano que vem.
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