MPE pediu inclusão de mais uma liderança rural em programa de proteção

CPT cita acirramento de conflitos. Nome integra Proteção às Testemunhas do governo federal

Cleide Magalhães

A Promotoria de Justiça Agrária do Ministério Público do Estado (MPPA), em Santarém, oeste do Pará, pediu a inclusão de mais uma liderança rural no programa de Proteção às Testemunhas, do governo federal - frente ao crescimento da violência no campo na região sudoeste do Pará. A decisão foi comunicada após reunião com entidades nesta terça (18). Entre elas, a Comissão Pastora da Terra (CPT). 

A promotoria, que tem como titular Ione Nakamura, e atua em 19 municípios do Baixo Amazonas, também acompanha o andamento de denúncias de ameaças feitas junto à delegacia de Conflitos Agrários da região.

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A iniciativa foi tomada depois de reunião requerida pela Comissão Pastoral da Terra (CPT), após o acirramento de conflitos agrários na região de Itaituba - incluindo a morte, no sábado (15), de Gilson Maria Tampone, 43 anos, presidente de três assentamentos de pequenos produtores rurais no município de Placas, assassinado com três tiros em Rurópolis.

Em nota lançada esta semana, a CPT afirmou que o Pará tem 41 ameaçados de morte por conflitos no campo, incluindo 17 trabalhadoras e trabalhadores apenas dos municípios da Diocese de Santarém e Prelazia de Itaituba.

A reunião ocorreu na manhã desta terça-feira (18), na sede do MPPA, no bairro Liberdade, em Santarém.

 

 

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