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Menina de 11 anos tem alta hospitalar emocionante após 35 dias internada em Belém

Superação e persistência marcaram a internação da Thalita Lima, de 11 anos

O Liberal
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Após 35 dias sem andar, uma festa emocionante marcou a alta hospitalar da menina Thalita Lima, 11 anos, no Hospital Abelardo Santos (HRAS), localizado em Icoaraci. Desde o início do ano, quando escorregou de uma escada, a rotina da criança foi afetada bruscamente. Com diversas limitações e dores, Thalita passou por especialistas que não apontaram nenhuma fratura, mas no dia 8 de junho, uma forte dor no abdome a fez ser internada.

Foram 14 dias em um pronto-socorro até a chegada dela no HRAS, no início de agosto. A perda dos movimentos a impossibilitava de andar e fazer atividades básicas. Brenda Lima, mãe de Thalita, conta que a família ficou muito aflita com a situação e com a recusa da criança em deixar alguém tocar em suas pernas. “Ela já tinha parado de andar totalmente. Estávamos em desespero. Ver a minha filha sem movimento era muito sofrido. No Abelardo Santos, ela foi bem atendida por vários médicos e por uma equipe de profissionais que se dedicava dia e noite ao tratamento dela. Mais que isso: com o bem-estar. A fisioterapia foi fundamental. Só tenho a agradecer a todos”, conta, em meio às lágrimas.

Até dar os primeiros passos após sofrer com fortes dores nos membros inferiores, foram 35 dias deitada em cama. Na última sexta-feira (20), a equipe médica e a família puderam comemorar a recuperação da menina e realizar uma festa para a saída da Thalita. Na ocasião, a jovem ainda realizou um sonho: andar de motocicleta.

“A equipe multiprofissional do Abelardo Santos organizou uma festa, enfeitamos o corredor com balões, tudo numa temática do rock, outro ritmo musical que a paciente gosta. Chamamos um grupo de motociclistas para dar uma volta com a paciente e tudo isso, com o objetivo de dizer o quanto ela foi importante para nós. Sua força de vontade foi o nosso maior incentivo”, observou Anny Segóvia, supervisora de Humanização. 

Reabilitação

Além do sonho realizado que foi andar de moto, a paciente sonha com uma festa de 15 anos e com a tão esperada valsa com o príncipe. A dança foi um dos métodos usado pelo fisioterapeuta Rafael Antônio para a recuperação da paciente. “A Thalita é sonhadora. E logo percebi isso em nossas conversas. Ela espera por uma festa de 15 anos, e eu disse a ela que era preciso treinar a dança. Se não saísse da cama, não poderia comemorar seu aniversário, mesmo não sendo agora”, explicou.

Foi criando um cenário lúdico que o profissional conseguiu fazer com que a menina iniciasse as sessões de fisioterapia, fundamentais para o tratamento e, consequentemente, para a volta à rotina. Com o fim do tratamento no hospital, Thalita combinou com o profissional que o primeiro ensaio para a sua valsa de 15 anos, completado daqui a 4 anos, será com ele. 
“Eu sou a princesa e ele (fisioterapeuta), é meu príncipe. Foi isso que ele me disse desde que passou a fazer fisioterapia. Tinha muitas dores, não andava, mas o Lucas, todos os dias, contava uma história pra mim, até que o deixei tocar na minha coxa”, comemorou Thalita.

(Karoline Caldeira, estagiária sob a supervisão de Ana Carolina Matos, de O Liberal)

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