Marinha abre visitação ao Navio de Apoio Oceânico “Iguatemi"

O Navio de Apoio Oceânico (NApOc) "Iguatemi", incorporado pela Marinha do Brasil em julho deste ano, foi aberto para visitação pública desde a manhã desta segunda-feira (5), no cais da escadinha, ao lado da Estação das Docas, em Belém. Ele suspendeu do Porto do Rio de janeiro, no dia 16 de outubro, e chegou hoje à capital paraense, onde ficará disponível para visita até esta terça-feira (6), das 11h às 18h.  

O NApOc é o mais moderno meio naval do Comando do Grupamento de Patrulha Naval do Norte, subordinado ao Comando do 4º Distrito Naval. De acordo com o comandante Ricardo Frambach, ele é apto para desempenhar as seguintes tarefas: apoio logístico móvel, patrulha e inspeção naval, busca e salvamento e minagem, possibilitando uma maior flexibilidade no planejamento e cumprimento das missões que promovem a segurança da navegação e do tráfego aquaviário na região. 

"Ele foi construído em 2011, em um estaleiro na Índia. Após ser adquirido Pela Marinha, passamos a fazer obras no Rio de Janeiro para transformá-lo de navio mercante para navio de emprego militar", explicou. "Será mais um para patrulhar nossas águas e garantir que o navegante cumpra os regulamentos", acrescentou. 

Nesta tarde, visitantes de várias idades ficaram encantados com a novidade. Para capitão de fragata e engenheiro naval aposentado, Luiz Carlos Teixeira, de 64 anos, foi impossível controlar a emoção durante o passeio. "É uma paixão antiga de Marinha de muitos anos. Fico até emocionado só de falar. Sou paraense e ver esse navio novo e útil aqui na base naval onde eu servi por 12 anos é uma enorme satisfação. Quem é marinheiro sente isso no coração", comentou. 

Em convênio estabelecido com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, o "Iguatemi" vai receber equipamentos especiais que vão permitir a realização de Levantamentos Hidrográficos em prol do Centro de Hidrografia e Navegação do Norte, também subordinado ao Com4ºDN. Isso vai contribuir para o escoamento logístico do Arco Norte com maior segurança e, consequentemente, para o desenvolvimento econômico da região.