Incêndio no lixão do Aurá dura quase 20 dias e moradores da área passam virada de ano com fumaça

O incêndio começou, segundo moradores da comunidade Santana do Aurá, a mais prejudicada, no dia 14 de dezembro. A fumaça segue se espalhando, de forma aleatória, pela Grande Belém

Victor Furtado e Amanda Martins
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O incêndio que começou no lixão do Aurá, no limite entre Belém e Ananindeua — mas de responsabilidade da capital paraense — chega ao 19º dia neste domingo, 1º de janeiro de 2023. Com isso, a comunidade Santana do Aurá, que tem cerca de 2 mil moradores, passou a virada de ano com o fedor dos resíduos do espaço e a fumaça que segue cobrindo os céus da região metropolitana (por vezes mais forte ou mais fraca). Outras áreas mais próximas, como o bairro de Águas Lindas, também foram afetadas pelo incômodo no réveillon.

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O problema começou ainda em 2022. Moradores da comunidade Santana do Aurá dizem que o fogo e a fumaça começaram no dia 14 de dezembro. No entanto, o Corpo de Bombeiros Militar disse que o combate às chamas só iniciou dois dias depois. No dia 17, a fumaça começou a chamar a atenção da população de Belém, Ananindeua e Marituba, com cheiro forte de resíduos queimados.

Por meio de nota, enviada neste domingo (1º), a Secretaria Municipal de Saneamento de Belém (Sesan) informou que "continua combatendo os pontos de calor no aterro sanitário do Aurá. Informa também, que o Corpo de Bombeiro Militar do Pará (CBMPA), a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) e a Unidade Integrada de Polícia do Meio Ambiente (Dema) continuam monitorando a situação". Ainda não há uma previsão de quando a operação de combate ao fogo vai encerrar.

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Semas) e o CBM foram acionados para comentar o assunto. A Redação Integrada de O Liberal aguarda retorno.

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