Emaús: Movimento completa 53 anos de ações sociais e busca novos sócios solidários

Programação comemorativa da data será realizada nesta quinta (12), e evento de conscientização sobre direitos de crianças e adolescentes ocorrerá em Belém, neste domingo (15)

Eduardo Rocha
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O Dia da Criança em 2023 será marcado por uma programação comemorativa, a partir das 9 horas, na sede do Movimento República de Emaús, que nesta quinta-feira (12), completa 53 anos de atividades. Fundado em 12 de outubro de 1970, por um grupo de pessoas encabeçado pelo padre Bruno Sechi, o Emaús atua em prol dos direitos de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Ainda nesse contexto, no domingo (15), o Movimento promoverá um evento de conscientização da população sobre esses direitos e de como participar do Programa Sócio Solidário.

A programação inclui gincana cultural com as crianças e adolescentes atendidos pela instituição. Eles participarão de atividades como perguntas e respostas, paródias, teatro e música. Por volta das 10h30, será cortado o bolo comemorativo dos 53 anos pelo Emaús.

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Resistência

"O Movimento é de resistência, de luta pelos direitos das crianças e dos adolescentes, pela efetivação do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente)", afirma Cleice Maciel, coordenadora da República do Pequeno Vendedor, uma das unidades do Emaús. 

"Verificamos que, com relação a crianças e adolescentes da periferia, em situação de vulnerabilidade social, por exemplo, muitas escolas ainda não são acolhedoras e estão em condições precárias; faltam investimentos na educação; há postos de saúde sem pediatra; há falta de psicólogos e assistentes sociais para a população infantojuvenil; verificamos o racismo ambiental, com falta de saneamento e praças que não atendem à população; o transporte público é precário; muita gente passa fome; temos casas inadequadas e falta de política de emprego", enfatiza.

Solidários

De 9 às 13h do próximo domingo (15), quem quiser conhecer um pouco mais sobre as ações do Movimento República de Emaús vai dispor de um espaço específico no coreto da Praça da República, próximo da rua Assis de Vasconcelos, no centro de Belém. E ainda poderá aderir ao Programa Sócio Solidário. 

Esse programa, como explica o coordenador de Sustentabilidade do Emaús, José Maria Dias, visa garantir a manutenção das atividades do Movimento por meio da contribuição financeira dada por pessoas interessadas na causa de crianças e adolescentes. Atualmente, o programa reúne 520 sócios solidários.

Como ser sócio do Programa Sócio Solidário? 

Para aderir ao Programa Sócio Solidário essa ação social é simples, basta:

- a pessoa assinar um termo de adesão;
- repassar o mínimo de R$ 30,00, a cada mês. 

O pagamento pode ser via débito automático no Banco do Brasil ou folha de pagamento de funcionários do Governo do Estado; transferência de conta bancária da pessoa para a do Emaús e por meio de boleto bancário. 

"O Emaús existe para zelar pelos direitos das crianças e dos adolescentes, porque mesmo com a vigência do ECA existem muitas violações desses direitos; temos nossos parceiros para as ações, como parte de uma rede de organizações e órgãos públicos, até porque o Emaús existe para preencher lacunas das políticas-pública nesse sentido", afirma José Maria Dias. 

A programação na Praça da República contará com apresentação de diversos artistas de Belém, entre eles Xirley Tão, Banda Matinê ao pôr-do-sol, Ruth Costa, Pelé do Manifesto, Palhaços Trovadores, Circo Matutagem, Wendel Raiol e Jeff Moraes, além do Grupo de percussão do Emaús.

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Em ação

O Emaús surgiu a partir do trabalho feito pelo padre Bruno Sechi e um grupo de voluntários nas feiras livres e mercados de Belém. Padre Bruno faleceu aos 80 anos, em 29 de maio de 2020, mas deixou um legado de luta pela solidariedade mantido pelos dirigentes do Movimento, abrangendo três grandes frentes de trabalho ou expressões: a expressão Campanha de Emaús, a expressão Centro de Defesa da Criança e do Adolescente (Cedeca Emaús) e a expressão República do Pequeno Vendedor.

A Campanha de Emaús abarca a Grande Coleta e conta com a formação de pessoas sobre os direitos e defesa de cidadãos mirins a partir do ECA. O Cedeca Emaús atua no combate à violação dos direitos humanos de crianças e adolescentes, atuando, inclusive, com famílias de jovens vítimas de violência nas comunidades. Já a República do Pequeno Vendedor desenvolve ações de promoção dos direitos das crianças, adolescentes e jovens por meio dos programas: o de Socialização e Centro de Promoção ao Trabalho (CPT). A Socialização por meio das artes, abrangendo cursos de iniciação musical e teatro; esportes. 

Serviço

Data: 15/10/2023
Horário: 9h às 13h
Local: Coreto da Praça da República, próximo ao Monumento à República

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Belém
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