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Em tratativa com Estado, Guamá analisa alternativa para receber novos resíduos

A possibilidade pode servir como ação imediata, enquanto não há solução a longo prazo

Redação Integrada

Segundo titular da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), Mauro O´ de Almeida, existe um diálogo entre o governo do estado e a empresa para verificar se é possível, em pouco tempo, emitir autorização para que Unidade de Valorização Sustentável (UVS) Guamá Tratamento de Resíduos ainda permaneça no Aterro de Marituba. Enquanto isso, a Semas pensa em uma medida a longo prazo.  

“Nesta tarde, a empresa ficou de apresentar uma proposta para continuarmos o diálogo, para entendermos e sabermos se há uma possibilidade emergencial. A partir daí, vamos pensar em uma solução definitiva dialogando com os atores, como empresa e universidade, da Grande Belém. A recomendação do governador é o diálogo e a colaboração com olhos postos na tentativa de solucionar o problema. Sempre lembrando que essa é uma competência dos municípios”, esclareceu Almeida.

O diretor regional da empresa, Ângelo Castro, reafirmou que foi esgotada a capacidade de recebimento de resíduos na cédula atual e não houve novos investimentos devido déficit de pagamento na prestação do serviço.

Todavia, ele confirmou que a empresa foi procurada pelo governo do estado para analisar uma alternativa emergencial. “Até o final deste mês, a empresa se comprometeu em analisar outra alternativa dentro do próprio maciço de receber novos resíduos. Mas isso envolve estudos e análises, e garantir segurança ambiental e geotécnica do local. Isso está sendo feito, mas hoje não há mesmo alternativa”.

Além da questão técnica, existe a situação real, que é a inviabilidade econômica do empreendimento. Ainda segundo ele, o prejuízo da empresa apurado, até 31 de dezembro de 2018, estava na ordem de R$ 99 milhões auditados por empresa de consultoria internacional. Hoje a empresa cobra R$ 65, 33 por tonelada e isso não cobre nem os custos. O preço justo para o serviço adequado é de R$ 114,20 por tonelada para manter o aterro”, esclareceu o diretor regional do empreendimento. “Esse prejuízo é por tanto tempo operar com valor abaixo que o necessário”.

Ângelo Castro enfatizou que a UVS Guamá Tratamento de Resíduos não vai abandonar o empreendimento e cumprir suas obrigações legais e ambientais. “Isso já está previsto no nosso balanço. A empresa vai tratar todo estoque de chorume que tudo existe aqui e não há risco de não cumprimos essas obrigações. A empresa não tem como permanecer sem os três pilares de sustentabilidade: ambiental, social e financeiro. Sem um deles não há como nos sustentarmos”, disse.

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