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Em Belém, estudantes do interior do Pará participam de atividade sobre religiosidades indígenas

Evento é uma atividade de extensão da Universidade do Estado do Pará (UEPA) e objetiva dar uma formação aos estudantes sobre religiosidades indígenas no Estado

Dilson Pimentel
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Mais de 30 alunos da escola municipal Raimunda Mendes Queiroz, localizada no município de Aurora do Pará, no nordeste do Pará, participaram de uma atividade sobre religiosidades indígenas na Universidade do Estado do Pará (Uepa), no bairro do Telégrafo, na manhã desta quarta-feira (14). De ônibus, eles saíram às 4 horas da madrugada daquele município e percorreram 200 quilômetros até a capital paraense.

A professora Ana Cristina trabalha com a disciplina Ensino Religioso no ensino fundamental dois da escola Raimunda Mendes Queiroz e acompanhou os alunos. “É um projeto que nós desenvolvemos na escola falando sobre a cultura indígena chegando até a parte da religiosidade, da interculturalidade justamente dos nossos povos indígenas. A culminância do nosso projeto, que começou em agosto, está acontecendo com esse intercâmbio com a Universidade do Estado do Pará”, disse.

A professora afirmou que esse evento é importante para o aluno ter muito mais interesse pelo estudo. “Ele passa a ter a noção de que a educação é a base de tudo. Ele sai da realidade dele, de um município que fica a 200 quilômetros, e vem pra Belém para ser bem recebido aqui na Universidade. Isso, pra mim, já é um motivo de louvor. É um legado que eu posso deixar para os meus alunos”, afirmou.

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A aluna Sara Freitas, 14 anos, comentou a ida à Uepa. “É importante os alunos do interior participarem desses eventos para poder conhecer uma faculdade para, futuramente, estarem aqui também”, disse. Vitor Gabriel Souza da Silva, 15 anos, disse que é importante buscar mais conhecimentos. “Aqui, na capital, tem muito mais conhecimento que no interior. Aqui tem a universidade. Viemos buscar mais conhecimento e afirmar mais o nosso aprendizado”, afirmou.

Ana Cristina e os alunos dela, que chegaram à Uepa por volta de 9h40, foram recebidos pelo professor Manoel Ribeiro de Moraes Junior, coordenador do mestrado em Ciências da Religião da Uepa. “Esse evento é uma atividade de extensão, tanto do mestrado quanto da graduação, que também é da mesma área, Ciências da Religião, e o objetivo é dar uma formação aos alunos sobre religiosidades indígenas no Pará”, disse.

O professor falou com os alunos sobre culturas religiosas dos povos de língua tupi-guarani, “que são os Caiapó, os Tembé, os Suruís, Paracanã”. Os estudantes também conheceram o  Herbário MFS Profª Drª Marlene Freitas da Silva, que foi criado em 2011 a partir do projeto “Coleção de frutos, sementes e plântulas amazônicas: conhecimento e valorização do patrimônio genético natural”. O acervo está cadastrado na Rede Brasileira de Herbários, associado ao INCT Herbário Virtual da Flora e dos Fungos e o acrônimo “MFS” é indexado no Index Herbariorum, na plataforma do Jardim Botânico de Nova Iorque.

A equipe de trabalho é formada por alunos, professores e técnicos da UEPA, e também por colaboradores de outras instituições de pesquisa, como Museu Paraense Emílio Goeldi e Embrapa Amazônia Oriental. Que tem MFS ah da UEPA que é uma guarda sobre etinobotânicas, expressões etinobotânicas onde também tem um espaço musiológico de peças de expressões ameríndias aqui do Pará. Ainda segundo o professor Manoel Ribeiro, essa atividade ocorre com frequência. “É uma atividade de extensão. Tanto o mestrado quanto a graduação atuam junto com a comunidade e o Herbário Marlene de Freitas também”, disse.

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