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Delegado afirma que sobrinha sabia que tio Paulo estava morto

Érika Souza está presa desde o último dia 16 de abril e passou a ser investigada pelo crime de homicídio culposo

O Liberal
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O delegado encarregado do caso conhecido como "cadáver no banco" afirmou que não resta dúvida de que Érika Souza, sobrinha de Paulo Roberto Braga, 68 anos, estava ciente de que o tio já havia falecido quando o conduziu até uma agência bancária no Rio de Janeiro para solicitar um empréstimo no início do mês passado.

"Não há dúvidas de que Érika sabia da morte de Paulo, mas, como era a última oportunidade de obter o dinheiro do empréstimo, ela levou o cadáver ao banco, simulou por vários minutos que ele estava vivo, chegando até a fingir dar água, segurou a caneta e a mão do cadáver de Paulo. No entanto, como os funcionários do banco perceberam, não foi possível efetuar a assinatura", declarou o delegado Fabio Luiz Souza, conforme consta no documento obtido pela TV Globo.

Além disso, Érika Souza passou a ser investigada também pelo crime de homicídio culposo, conforme solicitação do delegado da 34ª DP (Bangu). Desde o dia 16 de abril, Érika está detida após ser flagrada na companhia do tio já falecido.

No despacho que acrescenta a investigação de homicídio culposo, o delegado menciona uma "grave omissão de socorro" por parte de Érika: "Considerando que no dia 16 de abril, percebendo que Paulo estava em situação de perigo de vida evidente, conforme atestam as declarações de todas as testemunhas que estiveram com a vítima, ao invés de levá-lo novamente ao hospital, ela optou por ir ao shopping, configurando uma omissão de socorro flagrante", disse.

O que diz a defesa de Érica, sobrinha do Tio Paulo? 

A advogada Ana Carla de Souza Corrêa, responsável pela defesa de Érika, emitiu uma nota afirmando que teve ciência, através dos autos, da nova tipificação penal acrescida pelo delegado ao processo. A defesa reitera que Érika não exercia profissionalmente o papel de cuidadora de Paulo Roberto.

"Os relatos das testemunhas à polícia destacam o cuidado que ela dispensava ao Sr. Paulo ao acompanhá-lo, não indicando que ela desempenhava o papel de cuidadora. Além disso, tais testemunhas são completamente alheias ao núcleo familiar, sendo indivíduos sem relação com a família. Portanto, a defesa, em momento oportuno, irá contestar e refutar essa qualificação", afirmou a defesa.

Érika já está sob investigação por vilipêndio de cadáver e tentativa de furto mediante fraude. Em uma entrevista recente à TV Globo, familiares de Érika afirmaram que ela possui laudos psiquiátricos que recomendavam sua internação devido a "alucinações auditivas" e "dependência de medicamentos".

 

 

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