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Cortejo de boi com música palestina abre o Festival dos Povos contra o Racismo e o Apartheid 

O evento recebe a coordenadora do Comitê Nacional Palestino Contra o Racismo e o Apartheid. Rita Abu Ghosh.

Enize Vidigal
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O cortejo do Boi Catguria ao som de música palestina, na Praça da República, marcou a abertura do Festival dos Povos contra o Racismo e o Apartheid, em Belém, na manhã deste domingo, 19. A programação realizada pela Prefeitura de Belém e Rede Cabana de Solidariedade aos Povos e continua até a terça-feira, 21, quando se celebra o Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial. A Palestina é o país homenageado do festival.

O evento tem como convidada especial a escritora e jornalista palestina Rita Abu Ghosh, refugiada originária de Jerusalém, que em Ramallah. Ela coordena o Comitê Nacional Palestino Contra o Racismo e o Apartheid. Rita Abu Ghosh é bacharel em Jornalismo pela Universidade de Birzeit, na Palestina, e mestre em Política Internacional pela Universidade SOAS de Londres. Ela chega à capital paraense acompanhada da jornalista italiana Maren Mantovani, que residiu 12 anos na Palestina até ser expulsa por Israel.

Rita participa de uma série de palestras e bate-papos que estão sendo realizadas desde a noite do domingo 19, até a terça-feira, em espaços da Universidade Federal do Pará (UFPA), no bairro do Guamá; Comunidade da Aldeia, em Canudos; e Escola Municipal Benvinda de França, em São Brás.

image O Boi Catguria arrastou brincantes pela praça. (Vítor Hugo Monteiro/ Divulgação)

“Escolhemos (homenagear a Palestina) pelo sofrimento que o povo palestino vem enfrentando e pelo reconhecimento da Anistia Internacional de que ele vem sofrendo apartheid, vem sendo afastado do seu direito de viver, de estudar, de transitar livremente pela sua própria terra. Há pontos de controle, barreiras e derrubadas constantes de casas para a construção de assentamentos ilegais (de Israel)”, descreve o coordenador de Relações Internacionais da prefeitura, Luiz Arnaldo Campos.

Rita Abu Ghosh foi recebida pelo Boi Catguria e um grupo de cerca de 200 pessoas, em frente ao Theatro da Paz. O cortejo percorreu a Praça da República até o anfiteatro, onde houve a fala de autoridades e da convidada. Rita deu o testemunho da resistência palestina. Em seguida, houve a apresentação de um grupo de carimbó.

image Rita foi acolhida com uma roda de carimbó. (Vítor Hugo Monteiro/ Divulgação)

Luiz Arnaldo destacou que Belém, da Cisjordânia, território palestino ocupado por Israel, é uma cidade irmã de Belém do Pará. “A prefeitura avalia que é correto apoiar a luta de povos que estão sofrendo, como no passado foi a luta que o povo africano que sofreu apartheid. É uma questão de humanidade.”

Programação

Na noite deste domingo, Rita participa de uma roda de conversa sobre “Boicote, Desinvestimento e Sanções contra Israel”, na Comunidade da Aldeia.

Na segunda-feira, 20, às 14h, a UFPA vai receber a jornalista para o bate-papo sobre  “Juventude Palestina e Resistência”, no auditório do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH), no campus do Guamá.

E na terça-feira, 21, às 14h, haverá o debate “Mulheres Palestinas contra o Racismo e o Apartheid” no campus da UFPA, com a participação de Rita; e às 18h, o Ato de Solidariedade entre os Povos, na Escola Municipal Benvinda de França.

 

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