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Cotijuba: veja como visitar essa ilha cheia de tranquilidade e encantos naturais

A ilha fica a 40 minutos de Belém, de barco, e deverá ser visitada por 80 mil a 120 mil pessoas neste veraneio

Dilson Pimentel

Com suas belas praias e seus encantos naturais, a ilha de Cotijuba é uma das principais opções de lazer neste mês de julho. A ilha fica pertinho de Belém. A expectativa da Agência Distrital de Outeiro é de 80 mil a 120 mil pessoas visitem a ilha neste veraneio. Cotijuba tem cerca de 8 mil moradores.

O acesso à ilha é a partir do trapiche de Icoaraci, na rua Siqueira Mendes, no bairro Cruzeiro. É de lá que são as embarcações para Cotijuba. A travessia dura, em média, 40 minutos. Há o navio da prefeitura e, também, outros barcos que fazem essa viagem. A passagem individual no navio da prefeitura, que tem capacidade para 550 passageiros, é mais barata.

image A praia do Vai Quem Quer é uma das mais frequentadas da ilha de Cotijuba (Igor Mota/O Liberal)

De segunda a sexta-feira, o valor da passagem inteira é R$ 4 - a meia passagem custa R$ 2. Aos sábados, domingos e feriados, o valor da passagem é R$ 8 a inteira e R$ 4 a meia. Nos outros barcos, a passagem custa R$ 10 por pessoa.

A travessia, por si só, já é um alívio para os olhos dos viajantes, que podem contemplar a beleza da baía do Guajará e, no percurso, ir fazendo fotos e vídeos dessa bela paisagem. Na manhã ensolarada de quarta-feira (5), Nayane Marques, 26 anos, estudante de Odontologia, embarcou para a ilha acompanhada da família - a mãe, Elizabeth, a irmã Nayara e o sobrinho Joaquim.

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image Isis Vieira, 30 anos, criadora de conteúdo digital, afirma que frequenta Cotijuba desde que se “entende por gente. Bora viajar pelo nosso Pará, valorizar o que é nosso” (Igor Mota/O Liberal)

 

Ela frequenta Cotijuba há cinco anos e prefere aproveitar a ilha no meio da semana, quando o fluxo de pessoas é menor, sobretudo nos períodos de alta temporada, como ocorre em julho. “Para mim, é um dos melhores lugares de Belém”, contou. “É bem próximo de Belém e a gente consegue se divertir. Eu gosto bastante”, disse. “É mais próximo que Mosqueiro. O acesso é mais fácil”, afirmou a estudante.

Nayane gosta da água doce das praias de Cotijuba. E afirmou que sua praia preferida é a Praia Funda. Nesse primeiro momento, ela vai passar uma semana na ilha, ficando hospedada com a família em uma pousada. “Mas pretendo voltar na semana seguinte”, contou.

“Bora viajar pelo nosso Pará", diz criadora de conteúdo digital

No mesmo barco em que Nayane viajou estava Isis Vieira, 30 anos, criadora de conteúdo digital, que estava acompanhada de um grupo de amigas. Ela afirmou que frequenta Cotijuba desde que se “entende por gente”.

E afirmou que fazia um “tempinho” que não ia na ilha em julho. Mas que, desta vez, recuperou o tempo perdido. “Só esse mês eu já bati minha cota de Cotijuba”, brincou. “É a segunda vez que eu venho aqui em menos de uma semana”, disse. Desta vez, estava indo com as amigas e colegas de trabalho para fazer fotos para uma marca de roupas paraense - tanto que um fotógrafo acompanhava o grupo para registrar as imagens em fotos e vídeos.

Ela gosta da Praia Funda, por, disse, ser bem bonita. “Para quem gosta de tranquilidade eu aconselho ir na Praia Funda. E lá também tem vários bangalôs, tem uma boa estrutura, tem internet. Você consegue comer bem, um valor acessível. Eu gosto bastante de lá”, disse. Ao recomendar Cotijuba como opção nessas férias, Isis afirmou: “Bora viajar pelo nosso Pará, valorizar o que é nosso”.

image As embarcações para Cotijuba saem do trapiche de Icoaraci, na rua Siqueira Mendes (Igor Mota/O Liberal)

Assim que o navio ou barco atraca no Terminal Hidroviário Poeta Antônio Tavernard, em Cotijuba, os condutores das motorretes e os mototaxistas abordam os passageiros oferecendo seus serviços. "Motorrete" é como foi batizado o veículo improvisado com uma motocicleta acoplada a uma carroceria e que transporta oito passageiros.

Elas surgiram há mais de 10 anos, para substituir as charretes - que eram puxadas por animais, o que gerava muitas críticas e, às vezes, denúncias de maus-tratos. Atualmente há em torno de 80 motorretes. Apenas uma charrete continua sendo puxada por cavalo. Alan Pereira, 20 anos, conduz um desses veículos. Ele disse que a passagem individual custa R$ 10 e que a viagem até a praia do Vai Quem Quer, uma das mais frequentadas da ilha, dura no máximo 15 minutos. Alan lembrou que, antes, as pessoas reclamavam das charretes serem puxadas pelos cavalos. “O animal ficava cansado. Aí botaram a opção para motorrete. Assim melhorou”, contou.

“A beleza daqui é incomparável”, diz jovem de 22 anos

Para chegar à praia do Vai Quem Quer, a maior parte do percurso é feita em estrada de chão. Mas, chegando na praia, o ambiente é de tranquilidade e de uma beleza natural que encanta as pessoas. Kesia de Jesus, 22 anos, é estagiária de Engenharia Ambiental. Foi a primeira vez que esteve nessa praia.

“Eu sempre ouvi falar bem dessa praia. Então eu resolvi experimentar. A beleza daqui é incomparável”, contou. “Tô gostando bastante. É uma experiência que eu ainda não tinha vivenciado nas outras praias que eu já tinha ido. Bem interessante”, disse ela, que viajou acompanhada de um grupo de amigos.

Kesia disse que a praia tem uma combinação de que ela gosta muito: é calma e ao mesmo tempo exótica. “As ondas mais fortes. A areia, tudo. É linda”, disse, afirmando que pretende voltar outras vezes em julho. “Tá aprovado (o passeio). Aprovadíssimo”, afirmou. O funcionário público José de Ribamar Carvalho, 57 anos, também aproveitou a calmaria da praia. “Aqui é uma praia tranquila. Olha o sossego aqui. Também é um ambiente familiar”, disse ele, que frequenta há mais de 10 anos.

Por causa do grande movimento, ele disse que não costuma frequentar a praia nos fins de semana. E afirmou que pretende voltar outras vezes no mês de julho. José Ribamar também gosta de Cotijuba porque fica perto de sua casa - ele mora em Icoaraci. “Prefiro vir pra cá, que é mais tranquilo, do que para Outeiro”, afirmou. “Famílias. Pessoal tudo de bem. A gente não vê confusão aqui”, completou.

image "Motorrete" é como foi batizado o veículo improvisado com uma motocicleta acoplada a uma carroceria e que transporta oito passageiros. A passagem por pessoa custa R$ 10 (Igor Mota/O Liberal)

Como chegar a Cotijuba:

A única linha hidroviária municipal é a Icoaraci-Cotijuba, saindo do trapiche de Icoaraci, localizado na rua Siqueira Mendes, informa a Prefeitura de Belém.

As viagens são feitas no navio Otávio Oliva, com capacidade para 550 passageiros.

As viagens ocorrem todos os dias, saindo do Trapiche de Icoaraci rumo à ilha nos horários de 9 horas e às 18h30. A saída de Cotijuba para retornar ao trapiche de Icoaraci acontece em dois horários: 05h45 e 17 horas.

Preços da travessia:

De segunda a sexta-feira, o valor da passagem inteira, no navio da prefeitura, é R$ 4. A meia-passagem custa R$ 2. Aos sábados, domingos e feriados a passagem custa R$ 8 a inteira e R$ 4 a meia.

Outros barcos fazem a mesma travessia. A passagem também é comprada no Trapiche de Icoaraci e custa R$ 10 reais. Nesse caso, não há meia-passagem. Uma dessas embarcações sai de hora em hora.

Como se locomover na ilha:

Mototaxista – cobra R$ 10 por pessoa.

Motorrete – transporta 8 passageiros e a passagem individual custa R$ 10

O que fazer em Cotijuba?

Logo na chegada a Cotijuba, o turista avista o antigo presídio, um local que carrega muitas histórias da ilha e um dos pontos mais visitados na cidade. Quem gosta de trilhas pode optar por fazer a famosa Trilha do Açaí. Mas é importante contratar algum guia para auxiliar no passeio, uma das mais conhecidas é a @nitacotijubatur.

Praias mais frequentadas:

Praia do Vai Quem Quer, Praia do Farol e Praia do Amor. Sem muito fluxo de pessoas, a Praia Pedra Branca é uma opção de turismo, pois é conhecida por suas falésias na encosta, um local onde os artesãos vão recolher argila ou tirar tinta de algumas rochas.

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