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Belém terá um novo Complexo do Mercado de São Brás em um ano e meio; vídeo

Prefeito Edmilson Rodrigues assinou ordem de serviço nesta sexta (27). Projeto tem foco na realização da COP30 em Belém, em 2025

Eduardo Rocha

No finalzinho do mês em que a Cidade de Belém completou 407 anos, o prefeito Edmilson Rodrigues assinou, nesta sexta-feira (27), a ordem de serviço do projeto de reforma e requalificação do Mercado de São Brás, na esquina das avenidas Almirante Barroso e José Bonifácio. O prédio histórico passará por cerca de 18 meses de obras, preservando as linhas originais, mantendo as tradicionais atividades de 300 feirantes no local e recebendo novos serviços e espaços para atendimento da população e visitantes, em especial na realização da COP30. A capital paraense é candidata a sediar a 30ª Conferência das Nações Unidas (ONU) sobre as Mudanças Climáticas, em 2025. O investimento no Mercado é de R$ 104 milhões, via empréstimo na Caixa e Banco do Brasil.

Além do prefeito de Belém, assinaram o documento o presidente da Companhia de Desenvolvimento e Administração da Área Metropolitana de Belém (Codem), Lélio Costa; vereadores, o representante da empresa licitada Multisul Engenharia, Ícaro Sereni, e a presidente da Associação dos Empreendedores do Complexo do  Mercado de São Brás.

image Prefeito Edmilson Rodrigues assina ordem de serviços no Mercado de São Brás (Foto: Cristino Martins / O Liberal)

Será restaurada a arquitetura do começo do Século XX e serão criados mezaninos, restaurantes, estacionamento; instalados elevadores e escadas rolantes, ambientes para eventos, negócios e lazer, entre outros. Desde 2015, Belém detém o selo de Cidade Criativa da Gastronomia, concedido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco).

Cidade global

Como destacou o prefeito Edmilson Rodrigues, o investimento nesse projeto vai transformar Belém em uma referência para o mundo. “E agora, com a COP 30, nós já estamos demonstrando que somos capazes”, salientou o gestor municipal, observando o trabalho de pesquisa feito pelo autor do projeto, o arquiteto Aurélio Meira, para a requalificação do Mercado de São Brás.

“Essa arquitetura do Mercado foi feita em apenas um ano, e isso demonstra a nossa capacidade enquanto povo de fazer grandes obras de qualidade e estética reconhecida”, acrescentou. O Mercado foi erguido pelo arquiteto italiano Filipe Santoro - foi construído de 1º de maio de 1910 a 21 de maio de 1911, no Ciclo da Borracha.

A obra começou nesta sexta-feira (27) e poderá, inclusive, ser concluída até antes do prazo previsto de 18 meses. Entres as novidades no espaço está a instalação de vidros com tecnologia de ambientação térmica, inédito em Belém. “Esse aqui será um espaço que afirma Belém como uma cidade global’, ressaltou o prefeito Edmilson.

Rosana Martins, como permissionária no Mercado, destacou que “esperamos a concretização desse sonho de 18 anos para que possamos trabalhar em condições melhores”. Os 300 permissionários serão transferidos, em rodízio, para uma área perto do Mercado, sem deixar de atuar junto ao público.

image Rosana Martins: expectativa com a obra que começa no Mercado (Foto: Cristino Martins / O Liberal)
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