Participantes dos
atos que vêm ocorrendo na avenida Almirante Barroso, em
Belém, após o
resultado das eleições de 2022,
voltaram a movimentar a via na noite desta terça-feira (8). Os novos atos aconteceram após
uma operação, realizada na tarde desta mesma terça, por agentes da Secretaria Municipal de Urbanismo (Surb), com o apoio da Policia Militar, que
desmontou o acampamento montado, com tendas, barracas de camping, lonas e pedaços de bambus, na frente do 2º Batalhão de Infantaria de Selva. O acampamento tomava um
quarteirão inteiro da principal avenida de entrada e saída da capital.
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Após a operação da tarde, de imediato, os acampados deixaram as calçadas e carregaram os utensílios, como isopores com água e outros mantimentos. Eles se mantiveram do outro lado da rua, e, à noite, retornaram para a frente do 2º BIS.
Além da calçada, eles também voltaram a ocupar a ciclofaixa na frente do quartel do Exército durante o protesto, que questiona o processo eleitoral, defende liberdade de expressão e faz críticas ao Supremo Tribunal Federal e ao Tribunal Superior Eleitoral. Participam do protesto homens e mulheres e diferentes faixas etárias.
Nesta terça-feira, o
Estado do Pará, por seu procurador-geral, Ricardo Sefer, apresentou um
relatório investigativo, elaborado pela Polícia Civil, em atendimento a despacho do ministro Alexandre de Moraes, que determinou que as polícias Civis e Militares dos Estados e do Distrito Federal, assim como a Polícia Federal e a PRF, apresentem
informações sobre os organizadores, financiadores e líderes dos atos que ocorrem em todo o País, após o resultado das eleições de 2022.