Servidor público Jorgenor Santos denuncia abandono e descarte irregular de lixo no Jurunas
Malotões de concreto abandonados incentivam o acúmulo de entulho e lixo no bairro do Jurunas, em Belém
Moradores da Passagem da Máquina, entre a Travessa Carlos de Carvalho e a Travessa Honório José dos Campos, no bairro do Jurunas, denunciam que a via enfrenta abandono, mato alto e falta de fiscalização para impedir o descarte irregular de resíduos. De acordo com Jorgenor Santos, servidor público de 64 anos, dois malotões de concreto deixados no local viraram ponto de lixo a céu aberto. O registro foi feito no dia 16 de julho.
Segundo o morador, é constante o descarte irregular de lixo. “Sempre vem gente com carreta jogar lixo aqui. Já pedimos várias vezes para a Prefeitura remover esses blocos, porque as pessoas jogam lixo atrás deles também. A gente faz a denúncia, eles vêm e retiram, mas logo depois está tudo cheio de novo”, relata.
Ele também reclama da falta de manutenção da área e do descaso com a comunidade. “A passagem fica cheia de mato. Quando o caminhão passa limpando outras ruas, a gente pede, mas eles dizem que não têm autorização para entrar aqui. Como não têm autorização, se a gente paga imposto? Isso aqui é via pública, não é particular”, questiona.
Para Jorgenor, sem apoio do poder público, os próprios moradores acabam arcando com os custos da limpeza. “A gente tira do próprio bolso para limpar tudo isso aqui, para tentar manter a rua limpa. Já pedimos para fechar a passagem, porque passa moto e é perigoso, mas também não deixam fechar. Enquanto isso, fica lixo, rato, urubu, trazendo doenças para quem mora aqui”, desabafa.
Em nota a Secretaria Municipal de Zeladoria e Conservação Urbana (Sezel) informou que " O cronograma de limpeza na área citada está regularizado, mas o volume de descarte irregular de lixo e entulho é muito grande. A Sezel, nos próximos dias, vai providenciar mais uma limpeza geral na região e pede que os moradores conservem o ambiente limpo."
*Laura Serejo (estagiária de jornalismo, sob supervisão de Fabiana Batista, coordenadora do núcleo de Atualidade) Com colaboração de Max Sousa
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