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Seminu, padre é flagrado com noiva de fiel só de baby-doll em casa paroquial

Caso é investigado tanto pela Polícia Civil quanto pela Diocese local para aputar possíveis violações

Rafael Lédo, com informações do Estadão

Um momento descontraído rapidamente se transformou em tensão. Tudo porque um padre estava na casa paroquial na companhia de uma mulher. Só que ele estava seminu, enquanto ela vestia apenas um baby-doll. O clima mudou quando eles foram flagrados pelo noivo da fiel.

O vídeo, gravado dentro da casa paroquial de Nova Maringá (MT), a 392 km de Cuiabá, colocou o padre Luciano Braga Simplício, da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, no centro de uma polêmica que mobiliza fiéis e autoridades religiosas.

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As imagens logo ganharam as redes sociais desde o início da semana e mostram pessoas entrando na casa paroquial em busca de uma jovem de 21 anos. O padre aparece sem camisa e impedindo os fiés de entrarem, ainda que todos os filhos de Cristo sejam bem-vindos.

Na casa do Senhor

O episódio teria ocorrido no último sábado (11), mas só ganhou repercussão a partir de segunda-feira (13), quando o material começou a circular em redes socais. No vídeo, o noivo aparece tentando arrombar a porta do banheiro da casa paroquial, onde a mulher teria se escondido. O padre surge sem camisa e tenta explicar a presença dela no local.

Em áudios supostamente do padre e que passaram a circular logo depois, Simplício nega ter havido envolvimento sexual entre ele e a fiel.

Nos registros, o religioso afirma que a jovem havia pedido permissão para usar um quarto externo da casa paroquial para tomar banho e trocar de roupa, após passar o dia colaborando em atividades da igreja. "Não teve nada. Ela só queria se arrumar e acabou ficando ali. O rapaz chegou e entendeu tudo errado", diz um dos áudios atribuídos ao padre.

Definitivamente sem batina?

A Diocese de Diamantino, responsável pela paróquia, abriu uma investigação para apurar a conduta do sacerdote, que pode acabar sofrendo alguma punição.

A Diocese de Diamantino, responsável pela paróquia, informou na terça-feira passada (14) que abriu uma investigação canônica para apurar a conduta do sacerdote.

O processo interno da Igreja Católica é usado para apurar se um padre ou membro do clero violou regras religiosas ou morais, conforme as normas canônicas. O Direito Canônico regula a conduta de padres, freiras e demais membros do clero, além de tratar de questões como casamento religioso, administração de paróquias e punições disciplinares.

Em nota oficial, a instituição pediu "compreensão e oração dos fiéis" e afirmou que "todas as medidas previstas pelo direito canônico estão sendo tomadas". Pela doutrina da Igreja Católica, padres fazem voto de celibato e são proibidos de manter relacionamentos afetivos ou sexuais. Desde a repercussão, o padre apagou suas redes sociais e suspendeu as publicações do perfil "Alô, Meu Deus", que mantinha no Instagram com orações diárias.

O resultado da investigação eclesiástica será encaminhado ao bispo diocesano, que decidirá se o caso será tratado localmente ou remetido à Congregação para o Clero, no Vaticano.

A Polícia Civil informou que instaurou inquérito para apurar a divulgação indevida de imagens da jovem. O inquérito foi instaurado na Delegacia de São José do Rio Claro (MT). Segundo a corporação, as investigações estão em fase inicial e, por enquanto, não serão divulgados mais detalhes para não comprometer o andamento dos trabalhos.

(Escrito por Rafael Lédo, estagiário de Jornalismo, sob supervisão de Enderson Oliveira, editor web de Oliberal.com)