Descubra 10 alimentos que aumentam o desejo sexual nas mulheres
Especialista explica como esses alimentos ajudam no aumento da libido feminina e quais os vilões que atrapalham
O desejo sexual é determinado por diversos fatores, que vão desde aspectos psicológicos até a alimentação. Isso porque a alimentação desempenha um papel importante no equilíbrio hormonal, na disposição física, na produção de neurotransmissores ligados ao prazer e até na autoestima — fatores que influenciam diretamente o desejo sexual.
Consumir determinados tipos de alimentos pode ajudar no aumento da libido feminina. "Comer bem não só nutre o corpo, mas também 'acende' a libido, trazendo mais vitalidade, energia e conexão com o próprio corpo", explica a nutricionista Adriana Molica, especialista em psiquiatria nutricional, em entrevista ao gshow.
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10 alimentos que aumentam a libido feminina
- Banana: A fruta é fonte de vitamina B6, triptofano e potássio. Ajuda a equilibrar os hormônios do humor e contribui para a produção de serotonina (hormônio do bem-estar).
Morango: Rico em vitamina C, potássio e licopeno — compostos que favorecem a circulação sanguínea e contribuem para a lubrificação natural, a saúde vascular e o aumento do desejo sexual. - Manga: Fonte de vitamina E, um nutriente com ação antioxidante que pode auxiliar na regulação hormonal e estimular naturalmente a libido.
Abacate: Contém vitamina B6, que ajuda na produção de hormônios sexuais e contribui para a lubrificação vaginal. - Romã: Um símbolo de fertilidade em diversas culturas. É rica em antioxidantes que ajudam a melhorar o fluxo sanguíneo, o que pode favorecer a sensibilidade e a excitação genital.
Pimenta: Estimula a circulação sanguínea e aumenta a sensibilidade. - Nozes e outras oleaginosas (amendoim, castanha-do-Pará, amêndoas, castanha-de-caju): Fontes de selênio e ômega-3, que auxiliam no equilíbrio hormonal.
Sementes de abóbora: Fonte de zinco, mineral fundamental para a produção de testosterona. - Salmão, sardinha e atum: Ricos em ômega-3, reduzem inflamações, favorecem a produção hormonal e contribuem para o equilíbrio do humor.
Espinafre, couve e rúcula: Fontes de magnésio e folato, que ajudam a reduzir a ansiedade, promovem o relaxamento muscular e favorecem a saúde do sistema reprodutor. - Tomate: Rico em antioxidantes que favorecem a circulação e a saúde vascular, essenciais para uma boa resposta sexual.
Nada de milagres instantâneos
Segundo a nutricionista Adriana Molica, alguns alimentos — especialmente os considerados afrodisíacos — podem, sim, contribuir para uma vida sexual mais saudável. No entanto, seus efeitos positivos só são percebidos quando fazem parte de um estilo de vida que favoreça o equilíbrio hormonal, emocional e físico.
“Eles não funcionam de forma isolada ou imediata, como um ‘milagre sexual’. O que a ciência mostra é que esses alimentos atuam como aliados em um contexto de saúde e bem-estar”, ressalta Molica.
Alimentos e hábitos que atrapalham o desejo sexual
Por outro lado, certos comportamentos e escolhas alimentares podem prejudicar a libido e o desempenho sexual. Entre os principais vilões estão:
- Baixa ingestão de água;
- Consumo excessivo de álcool, cafeína e bebidas energéticas;
- Alimentos ultraprocessados, ricos em gorduras trans, óleos refinados (como o excesso de óleo de soja) e açúcar.
Molica alerta que sentir a libido em queda não é frescura, preguiça ou algo a ser atribuído apenas a idade. Trata-se de um sinal importante de que o corpo está pedindo atenção.
O que pode estar por trás da queda na libido?
Entre os fatores mais comuns que afetam negativamente o desejo sexual, estão:
- Estresse e ansiedade, que drenam a energia e aumentam os níveis de cortisol (o hormônio do estresse);
- Alterações hormonais, como as da menopausa, uso de anticoncepcionais, antidepressivos ou disfunções da tireoide;
- Cansaço extremo e noites mal dormidas;
- Baixa autoestima, traumas emocionais e dificuldades nos relacionamentos;
- Desequilíbrios intestinais, que comprometem a produção de hormônios e neurotransmissores relacionados ao prazer.
(Riulen Ropan, estagiário de Jornalismo, sob supervisão de Vanessa Pinheiro, editora web de oliberal.com)
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