Como saber se seu e-mail foi afetado no vazamento de senhas de 183 milhões de contas
Dados e senhas comprometidas foram adicionados ao site Have I Been Pwned; especialista alerta que o vazamento é um dos maiores de 2025
Um novo vazamento de dados expôs cerca de 183 milhões de contas de e-mail, incluindo milhões de usuários do Gmail, Outlook e Yahoo, segundo informações divulgadas nesta semana. O incidente foi identificado pelo Have I Been Pwned (HIBP) — uma plataforma gratuita criada para verificar se endereços de e-mail foram comprometidos em vazamentos.
De acordo com o criador do HIBP, o pesquisador australiano Troy Hunt, o vazamento teria ocorrido em abril de 2025 e foi adicionado à base do site no dia 21 de outubro, com o apoio do serviço de inteligência cibernética Synthient.
"Os dados vêm de todos os lugares que você pode imaginar, mas o Gmail sempre aparece em grande volume" , afirmou Hunt em entrevista ao jornal Daily Mail.
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Vazamento inclui senhas e dados sensíveis
A investigação conduzida pela Synthient revelou que os dados foram coletados ao longo de quase um ano, a partir do monitoramento de malwares do tipo infostealer — programas que roubam informações de sistemas infectados. Ao todo, cerca de 3,5 terabytes de dados foram encaminhados ao HIBP.
O banco de dados vazado inclui não apenas endereços de e-mail, mas também senhas associadas às contas comprometidas, aumentando o risco de acessos não autorizados e golpes digitais.
Como saber se seu e-mail foi afetado
Usuários podem verificar se suas contas estão entre as afetadas acessando o site Have I Been Pwned. Basta:
- Entrar no endereço haveibeenpwned.com;
- Inserir o e-mail na barra de busca;
- Clicar em "Check" para consultar se o endereço foi comprometido.
O site exibirá o número de vazamentos relacionados à conta e um histórico das violações, com informações sobre quando ocorreram e quais dados foram expostos.
Cuidados recomendados
Especialistas em segurança digital orientam os usuários afetados a alterar imediatamente as senhas das contas comprometidas e ativar a autenticação em dois fatores (2FA), sempre que possível. Também é indicado evitar repetir senhas em diferentes serviços e monitorar atividades suspeitas em suas contas online.
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