Como penhorar joias? Empréstimo tem uma das menores taxas de juros; confira
A modalidade não precisa de análise de crédito ou avalista e recebe o dinheiro na hora
Usar joias como garantia para realizar um empréstimo é uma das modalidades mais antigas e seguras. O penhor de joias no Brasil tem como uma das principais vantagens não precisar de tanta burocracia para conseguir o dinheiro.
Atualmente, apenas a Caixa Econômica Federal é autorizada a fazer o penhor e não depende de análise de crédito, indicação de avalista ou qualquer outra burocracia mais demorada. Essa oportunidade de conseguir crédito de forma ágil é destinada exclusivamente para pessoas físicas e não precisa ter conta neste banco.
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Qual é a diferença entre penhor e penhora de joias?
É importante dizer que penhor e penhora são dois institutos diferentes. A penhora acontece quando uma pessoa já está devendo uma quantia por algum motivo, então alguns dos seus bens serão utilizados para o pagamento da dívida de forma forçada.
O que é penhor de joias?
O penhor de joias consiste num ato voluntário da pessoa interessada em utilizar seus bens pessoais como garantia de pagamento do contrato de empréstimo. Caso o devedor não consiga realizar o pagamento e se torne inadimplentes, o banco pode ficar com o bem, servindo como uma forma liquidar a dívida.
Se houver o devido pagamento do empréstimo, o bem é devolvido à pessoa como forma de quitação.
Por que se deixa o bem no penhor?
O bem é deixado na hora da realização do penhor para servir como garantia ao banco. Assim, o credor fica protegido de eventual inadimplência. Além disso, como é um bem pessoal, o devedor tem certo estímulo em realizar o pagamento do empréstimo.
Quais bens servem para o penhor?
A determinação que apenas a Caixa Econômica está autorizada a realizar o penhor é feita por lei. A instituição financeira disponibiliza uma série de bens que podem ser utilizadas no penhor.
- Joias;
- Canetas de valor;
- Relógios;
- Pratarias;
- Pedras preciosas;
- Moedas;
- Obras de arte;
- Antiguidades;
- Eletrônicos;
- Eletrodomésticos;
- Móveis;
- Veículos;
- Terrenos e imóveis;
- Colheitas;
- Máquinas agrícolas;
- Máquinas e equipamentos industriais;
- Estoque de mercadorias;
- Direitos e ações em empresas;
- Investimentos e aplicações financeiras;
- Títulos de crédito.
Como fazer penhor na Caixa?
A pessoa interessada pode ir até uma das agências da Caixa que oferecem o serviço ou acessar o site oficial da Caixa Penhor.
- Levar o bem que pretende empenhar;
- Apresentar RG, CPF e comprovante de residência.
Após a avaliação do objeto, o valor estipulado será o mesmo que a pessoa poderá receber na hora como empréstimo. Em alguns casos, ele não representa 100% do valor real que o objeto custa.
O bem é guardado num cofre e permanece lá até o vencimento do contrato de empréstimo. Quando a data limite para o pagamento chegar, se o valor tiver sido honrado na integralidade, incluindo os juros, o objeto é devolvido para o devedor. Caso contrário, o banco está autorizado a leiloar o que foi deixado como garantia para cobrir a dívida.
Vale a pena fazer penhor na Caixa?
Uma das principais vantagens que o penhor apresentar é que não passa por certas burocracias. Não tem análise de crédito, nem consulta no Serviço de proteção ao crédito (SPC) e Serasa. Além disso, o procedimento é rápido e o dinheiro sai na hora.
É possível realizar a renovação do contrato de penhor várias vezes, mas é preciso estar atento aos juros.
Assim como todas as outras modalidades de empréstimo, o penhor precisa ser estudado a partir da situação financeira do devedor. Caso ele não pague a dívida, ficará sem o bem empenhado. Outro ponto a ser analisado é em relação a como a Caixa avalia o objeto. A instituição leva em consideração apenas as características da peça, sem levar em conta a marca ou o design. Por conta disso, o valor que se espera pode não ser o mesmo que será disponibilizado
(Escrito por Rafael Lédo, estagiário de Jornalismo, sob supervisão de Vanessa Pinheiro, editora web de Oliberal.com)