CEO demite funcionários por traição extraconjugal: 'Acha que ela não vai trair o trabalho?'
Natalie Dawson defende 'tolerância zero' e diz: 'Infidelidade reflete falta de integridade'
A empresária Natalie Dawson revelou que demitiu dois funcionários imediatamente após descobrir que estavam envolvidos em uma traição extraconjugal. A CEO defendeu sua política de tolerância zero, argumentando que a infidelidade pessoal reflete diretamente a falta de integridade no ambiente de trabalho.
A revelação, feita pela presidente da Cardone Ventures nos Estados Unidos no popular podcast "Diary of a CEO", rapidamente viralizou nas redes sociais. Para Dawson, a traição na vida amorosa não é um ato isolado, mas um reflexo direto da falta de integridade que, em sua visão, compromete todo o ambiente profissional.
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Demissão por infidelidade
No podcast apresentado por Steve Bartlett, Natalie Dawson, de 32 anos, confirmou ter descoberto a traição entre dois de seus empregados, ambos com parceiros fixos fora da empresa. Sua reação foi imediata e definitiva.
"Assim que soube, demiti os dois imediatamente," declarou Dawson, justificando que não poderia permitir aquele tipo de comportamento em seu ambiente de trabalho.
A empresária esclareceu que, embora a situação de infidelidade tenha ocorrido "próximo ao trabalho", sua política se aplica mesmo que o caso fosse totalmente privado.
Integridade profissional: 'Absolutamente da minha conta'
O apresentador Steve Bartlett questionou a CEO, sugerindo que a vida amorosa dos funcionários não seria de sua conta. Dawson, no entanto, traçou uma linha direta entre a traição pessoal e o risco corporativo.
"Se a pessoa vai trair quem ela deveria passar o resto da vida, você acha que ela não vai trair o trabalho? Essa pessoa é um risco para o ambiente," argumentou Dawson.
A presidente da Cardone Ventures ressaltou que não consegue separar o que alguém faz em casa do que fará no escritório. Para ela, o caráter é uma qualidade consistente, insistindo que "é absolutamente da minha conta."
Opiniões divididas
O vídeo gerou uma onda de comentários, dividindo a internet. De um lado, críticos chamaram a atitude de Dawson de "controladora" e uma "invasão de privacidade". Muitos argumentaram que a empresa não tem o direito de interferir ou julgar o que os funcionários fazem fora do horário de trabalho.
“O que as pessoas fazem fora de horas de trabalho não é da conta das empresas," pontuou um usuário.
Do outro lado, houve apoio veemente à demissão, vista por muitos como uma justa causa moral, decorrente de uma falha de caráter que, segundo eles, se manifestaria também no ambiente profissional. "Pessoas que trapaceiam na vida pessoal também trapacearão na vida empresarial," defendeu um comentarista. Outro concordou: “Uma pessoa que carece de honestidade e integridade não é uma funcionária que eu gostaria em minha empresa."
Protegendo a cultura da empresa
Após a polêmica, Natalie Dawson recorreu ao LinkedIn para explicar que o foco da demissão não era punir os traidores, mas sim proteger a cultura da Cardone Ventures.
"Se alguém é desonesto em sua vida pessoal, esse comportamento não para magicamente quando entra no escritório," escreveu. "Caráter é consistente. E se eu tolero a desonestidade em uma área, eu estabeleço um novo padrão para todos os outros que estão observando."
A CEO concluiu com uma pergunta aos demais líderes: "A cultura que você constrói depende do que você permite. Então, a verdadeira questão é: o que você está tolerando em seu ambiente?"
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