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Agente de cruzeiro da COP reclama de preços de Belém e chama a cidade de 'fim do mundo'

A fala viralizou de forma negativa e gerou reação entre internautas paraenses, que defenderam a cidade e ironizaram a situação

Gabrielle Borges

Um agente de um dos cruzeiros hospedados para funcionar como hotel flutuante da COP30 causou polêmica e revolta nas redes sociais após o vazamento de prints em que chama Belém de “fim de mundo” enquanto reclamava dos preços de produtos em um supermercado local.

Em uma conversa, o tripulante dispara "Os preços estão absurdos pra esse fim de mundo”, enquanto mostra uma prateleira com pacotes de  salgadinhos como Cheetos e Doritos a preços de  R$ 5,25 e R$ 12,25, respectivamente. Em tom de ironia e deboche, ele ainda relata que a compra "deu 78 reais" e que a atendente perguntou se ele ainda gostaria de fazer parcelamento.

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A fala viralizou de forma negativa e gerou reação entre internautas paraenses, que defenderam a cidade e ironizaram a situação. "Aqui temos um ditado: "Liso não sai de casa". Então volte pra sua casa mesmo!" comentou uma usuária.

Em sua bio, o autor dos comentários negativos sobre Belém se classifica como “Seafarer | Guest Service Agent”, ou agente de atendimento a bordo de navios, em tradução para o português. Ele é o responsável por receber e auxiliar os hóspedes, além de organizar embarque e desembarque. O print foi postado publicamente com música debochando da situação.

Os navios MSC Seaview e Costa Diadema estão atracados no Terminal de Outeiro desde o início de novembro, servindo de hospedagem para profissionais e delegações que vieram participar da COP.

Gabrielle Borges, estagiária de jornalismo sob supervisão de Tainá Cavalcante, editora web de OLiberal.com.