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5 alimentos que causam inflamação e envelhecimento precoce, segundo especialistas

Nutricionista e médico nutrólogo explicam como reduzir os riscos e o que incluir no cardápio no dia a dia

Jennifer Feitosa

Os hábitos alimentares têm impacto direto na saúde, influenciando energia, imunidade e funcionamento do corpo. Alguns alimentos, quando consumidos em excesso, podem favorecer o surgimento de doenças crônicas, enquanto outros oferecem benefícios a longo prazo.

A chamada “inflamação silenciosa” está ligada ao consumo frequente de gordura ruim, açúcar, sódio e aditivos químicos, presentes em produtos industrializados. Esses elementos podem causar resistência à insulina, sobrecarga no fígado e aumento do colesterol ruim.

É comum que produtos vendidos como “fit”, “light” ou “proteicos” escondam ingredientes prejudiciais à saúde, alertam especialistas. Entre os cuidados recomendados estão:

  • leitura atenta dos rótulos;
  • atenção ao horário de consumo dos alimentos.

Veja 5 alimentos que prejudicam a saúde se consumidos com frequência

Bebidas com alto teor de açúcar

Refrigerantes e xaropes de milho estão associados a resistência insulínica, acúmulo de gordura no fígado, obesidade e enfraquecimento dos ossos, devido à perda de cálcio e fósforo. Além disso, interferem na microbiota intestinal e aumentam o risco de síndrome metabólica.

Trocar por: água com gás aromatizada com frutas ou chás naturais gelados.

Segundo o médico nutrólogo Lucas Alves Luquetti, “o açúcar simples e os xaropes dos refrigerantes aceleram o envelhecimento celular, aumentam rugas e inflamações e podem até favorecer o desenvolvimento de câncer de pele”.

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Processados e defumados

Salsicha, presunto, salame e linguiça contêm sódio, nitrito e nitrato, substâncias relacionadas a doenças cardiovasculares e câncer, principalmente de intestino. O consumo frequente ainda favorece o envelhecimento precoce.

Trocar por: ovos, carnes frescas preparadas em casa e queijos naturais em pequenas porções.

Ultraprocessados

Biscoitos recheados, salgadinhos de pacote e fast foods têm baixo valor nutricional e excesso de gorduras trans, açúcares e aditivos químicos, que sobrecarregam o fígado e o pâncreas.

Os riscos incluem:

  • inflamação crônica;
  • alterações no metabolismo da insulina;
  • maior probabilidade de obesidade;
  • diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares.

De acordo com o nutricionista Eduardo Barcellos, “esses alimentos combinam açúcar, gordura ruim e aditivos que estimulam o cérebro a querer mais, causando prazer imediato, mas pouca saciedade, o que leva ao consumo repetitivo e ao aumento de riscos metabólicos”.

Trocar por: frutas frescas com iogurte natural, castanhas ou sementes.

Alimentos fritos em óleo reutilizado

Batatas fritas, pastéis e coxinhas preparados em óleo reutilizado produzem substâncias pró-inflamatórias e tóxicas, aumentando as chances de doenças cardiovasculares, envelhecimento celular precoce e má digestão. O risco é ainda maior quando consumidos à noite.

Açúcar refinado e farináceos

Farinha branca, pães industrializados, bolos e massas elevam o índice glicêmico, provocando picos de insulina e acúmulo de gordura abdominal, fatores associados ao diabetes tipo 2.

Apesar de alguns pães fornecerem vitaminas do complexo B, o consumo excessivo desequilibra o metabolismo e favorece o ganho de peso.

Troca de alimentos e redução de riscos

Adotar uma rotina alimentar equilibrada exige disciplina, mas pequenas substituições podem fazer diferença. Entre as alternativas estão:

  • massas caseiras com molhos naturais;
  • vegetais frescos;
  • proteínas preparadas em casa.

Essas escolhas ajudam a controlar os ingredientes, reduzir o sódio, evitar gorduras ruins e diminuir a ingestão de aditivos químicos.

(Jennifer Feitosa, Jovem Aprendiz, sob supervisão de Vanessa Pinheiro, editora web de oliberal.com)