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Empresa de Elon Musk recebe autorização para testar chip cerebral em humanos

A startup Neuralink diz estar desenvolvendo um implante capaz de ajudar pessoas com paralisia e doenças neurológicas

Hannah Franco

A Neuralink, empresa de Elon Musk, recebeu autorização da Agência de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA) para realizar estudos clínicos com implantes cerebrais em humanos. As informações foram divulgadas pela empresa nessa quinta-feira (25).

De acordo com a publicação, esse é o primeiro estudo clínico da startup a ser realizado em humanos. "Este é o resultado de um trabalho incrível da equipe Neuralink em estreita colaboração com o FDA e representa um primeiro passo importante que um dia permitirá que nossa tecnologia ajude muitas pessoas", disse a empresa através da conta oficial no Twitter.

O objetivo do teste seria para tratar doenças graves que ainda não tem cura, como a paralisia e a cegueira. A empresa disse que o chip cerebral poderia fazer as pessoas recuperarem seus movimentos e até curar doenças neurológicas

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A Neuralink foi fundada em 2016 e é uma startup de chips cerebrais. Desde de 2019, Elon Musk especula que começaria a fazer testes do implante em humanos. Porém, a FDA negou o pedido de aprovação do estudo no início de 2022. 

Segundo funcionários da FDA, a reprovação se deu por conta de problemas que envolviam bateria de lítio presente no dispositivo, além da possibilidade do implante comprometer o cérebro e o desafio de retirar o chip sem danificar o tecido cerebral. 

De acordo com a agência Reuters, a startup está sendo investigada por possíveis violações da Lei de Bem-Estar Animal norte-americana. Neste mês, foi realizado um pedido de apuração sobre a supervisão de testes em animais na Neuralink, que podem ter contribuído para experimentos sem sucesso e apressados.

Em dezembro de 2022, o empresário afirmou que os testes começariam em até seis meses. Apesar de autorizada, a empresa de Musk ainda não começou o processo de recrutamento para o ensaio clínico.

(*Estagiária Hannah Franco, sob supervisão de Oliberal.com, Felipe Saraiva)

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