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Qual é o antídoto do metanol? Confira a substância usada para combater a intoxicação

O Ministério da Saúde já iniciou envio de ampolas para cinco estados com casos notificados

Lívia Ximenes

O Brasil atingiu 225 casos de intoxicação por metanol, presente em bebidas alcoólicas adulteradas, segundo boletim divulgado pelo Ministério da Saúde na noite desse domingo (5). As notificações são em 12 estados e no Distrito Federal, sendo São Paulo com o maior número de registros. O órgão federal já iniciou o envio de 580 ampolas com antídoto para cinco estados.

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A substância utilizada para combater a intoxicação é o fomepizol ou etanol farmacêutico, adotado pelo Ministério da Saúde na primeira remessa. Quando o metanol chega ao fígado e se transforma em outras substâncias, o que é produzido se torna tóxico ao organismo. Com a administração de antídotos, esses aderem às enzimas do fígado antes do metanol e, por fim, ele é eliminado por meio da urina.

A dose de etanol farmacêutico é calculada por profissionais da saúde e pode ser aplicada diretamente na veia dos pacientes, assim como do fomepizol. Independente do antídoto aplicado, a administração deve ser feita sob supervisão médica e em ambiente hospitalar.

O fomepizol é a principal substância contra o metanol, mas não estava disponível no Brasil. Alexandre Padilha, ministro da Saúde, confirmou nessa semana a importação do antídoto de um fornecedor do Japão. “Conseguimos fechar junto com a Organização Panamericana de Saúde a compra e a entrega de 2,5 mil tratamentos do fomepizol”, afirmou.