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Nutricionista dos EUA elogia prato tipicamente brasileiro; conheça os benefícios

Marion Nestle, autora e professora da Universidade de Nova York, destaca qualidades da culinária nacional e critica a influência de ultraprocessados na saúde

Jennifer Feitosa

Durante sua visita ao Brasil, a nutricionista Marion Nestle elogiou o clássico prato brasileiro de arroz, feijão, carne e salada. A especialista indicou a combinação como saudável e completa, ressaltando suas qualidades em nutrientes, fibras e proteínas. Sua aprovação, contudo, depende da quantidade consumida.

Em entrevista, Marion Nestle destacou que indivíduos que consomem "comida de verdade" não precisam de preocupação exagerada com a ingestão de minerais, vitaminas ou proteínas. Ela também criticou a influência de alimentos que contribuem para a obesidade infantil nos Estados Unidos.

Com doutorado em biologia molecular e mestrado em saúde pública, Marion Nestle é professora emérita na Universidade de Nova York. A pesquisadora também é autora de diretrizes oficiais do governo americano, conferindo peso às suas análises sobre alimentação e saúde pública.

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Críticas da especialista à indústria alimentar

Aos 89 anos, Marion Nestle critica a influência de grandes corporações no Congresso dos EUA. A pesquisadora aponta que essas empresas buscam lucro através de produtos ultraprocessados e irresistíveis, que contribuem para o aumento da obesidade infantil e se tornam parte da alimentação habitual.

Segundo a especialista, pesquisas em ensaios observacionais e clínicos mostram que dietas ricas em ultraprocessados induzem o consumo de calorias desmedidas e prejudiciais à saúde. Produtos vendidos como "saudáveis", como barras proteicas ou iogurtes com aditivos, possuem menos eficácia que alimentos minimamente processados.

Marion Nestle afirma que alimentos processados podem fazer parte da dieta, mas em pequenas frações de calorias. Ela também elogia a clareza e utilidade dos rótulos em produtos alimentares brasileiros, indicando que a lista de ingredientes é uma das formas mais simples de identificar os alimentos processados.

(Jennifer Feitosa, Jovem Aprendiz, sob supervisão de Vanessa Pinheiro, editora web de oliberal.com)