Doces ou bebidas alcoólicas? Especialista revela qual exagero é pior para a saúde
O excesso desses alimentos pode causar efeitos a curto e longo prazo à saúde humana
Muito se tem debatido entre os nutricionistas sobre os efeitos do excesso de açúcares e de bebidas alcoólicas para a saúde do corpo, isso porque esses alimentos estão no topo das listas de consumo no Brasil. Mas afinal de contas, existe um que seria pior do que outro? A resposta é não! Em entrevista à CNN, a especialista e nutricionista Andrezza Botelho indicou que ambos são prejudiciais na mesma proporção à saúde se consumidos com exagero.
Os perigos do consumo de bebidas alcoólicas
Segundo a nutricionista Andrezza Botelho, os efeitos de exagerar nas bebidas alcoólicas vão além do forte cansaço no dia seguinte. "O impacto do álcool a curto prazo na saúde inclui a famosa ressaca e a desidratação. Já o impacto a longo prazo pode causar danos graves, como cânceres, doenças cardíacas, cirrose hepática, problemas cerebrais (incluindo perda de memória e demência), enfraquecimento do sistema imunológico e complicações no pâncreas, como pancreatite e diabetes", explica.
Efeitos das bebidas alcoólicas em excesso para a saúde:
- Danos cerebrais;
- Problemas de fertilidade;
- Inflamação gastrointestinal;
- Risco de câncer de boca, garganta, esôfago, fígado, mama e cólon;
- Risco de cirrose hepática;
- Risco aumentado de hipertensão, miocardiopatia e insuficiência cardíaca.
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O excesso de açúcares pode ser tão ruim quanto as bebidas alcoólicas
Já a questão dos açúcares não fica logo abaixo, os doces se tornam tão prejudiciais quanto os drinks e bebidas com álcool. "O excesso de glicose pode sobrecarregar o sistema nervoso, prejudicando a aprendizagem e a memória, podendo contribuir para quadros demenciais. Outros efeitos incluem inflamação, problemas de pele, alterações digestivas e mudanças de humor", destaca Andrezza Botelho.
Efeitos do excesso de açúcares para a saúde:
- Alguns tipos de câncer;
- Declínio cognitivo;
- Problemas cardiovasculares;
- Desenvolvimento de doenças crônicas, como diabetes e obesidade.
(Victoria Rodrigues, estagiária de Jornalismo, sob supervisão de Vanessa Pinheiro, editora web em Oliberal.com)
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