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‘Dezembrite’: entenda a sensação de desânimo sentida por algumas pessoas no final de ano

Além da sensação de desânimo, as pessoas que possuem essa condição tendem a sofrer com estresse e desgaste mental

Victoria Rodrigues

Você já parou para pensar de onde vem aquela sensação de tristeza, melancolia e desgaste físico e mental no final de ano? Algumas pessoas começam a ter esses sintomas desde o início de dezembro quando escutam falar sobre o início de “um novo ciclo”. Essa condição chamada de “Dezembrite” pode até atrapalhar as compras de presentes, as celebrações natalinas, as festas e as confraternizações.

“O fim de ano traz uma conjunção de fatores que atuam como gatilhos de estresse e ansiedade. Temos o balanço do ano, a sensação de que ‘o que não foi feito precisa ser concluído agora’, as altas demandas sociais de festas e presentes, e, claro, as questões financeiras. É um verdadeiro ‘combo’ que sobrecarrega o sistema emocional”, explicou a psiquiatra Danielle Admoni em entrevista ao site Alto Astral.

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O que é a Dezembrite?

A “Dezembrite”, também conhecida como “Síndrome do Final de Ano”, é um momento em que algumas pessoas começam a refletir com mais intensidade sobre suas escolhas ao longo do ano. Esse período, inclusive, costuma levantar uma maior preocupação entre profissionais da saúde por apresentar um crescimento na busca por assistência psicológica.

De acordo com a International Stress Management Association (ISMA), a tensão sentida é maior no mês de dezembro do que nos outros meses do ano. Com isso, das 678 pessoas entrevistadas, de 25 a 55 anos, 75% ficam mais irritadas, 70% mais ansiosas, 80% sentem a tensão no corpo e 38% têm problemas para dormir.

“É crucial que as pessoas entendam que ‘dezembro’ não é uma pausa mágica na vida. Nossos problemas e nossa saúde mental continuam existindo e precisam de atenção. Para quem sofre com o ‘Dezembrite’, a chave é o autocuidado. É preciso aprender a dizer ‘não’ a convites ou demandas excessivas e priorizar o descanso e atividades que realmente tragam prazer, em vez de se focar apenas nas obrigações”, finalizou a Dra. Danielle Admoni.

(Victoria Rodrigues, estagiária de Jornalismo, sob supervisão de Felipe Saraiva, editor web em Oliberal.com)