Zambelli é indiciada por invasão ao sistema do CNJ

Além da deputada, o hacker responsável pela invasão também foi indiciado

Kamila Murakami / Especial para O Liberal

A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) e o hacker Walter Delgatti Neto foram indiciados pela Polícia Federal por suspeita de invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A violação teria acontecido por meio do login de um funcionário do órgão.  

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O objetivo da invasão, no dia 4 de janeiro de 2023, seria inserir um falso mandado de prisão contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. O inquérito da Polícia Federal vai passar por análise da Procuradoria-Geral da República (PGR), que decidirá se a deputada será ou não denunciada ao STF.

Em depoimento à PF, Zambelli negou ter contratado Delgatti para invadir o sistema do CNJ. Segundo ela, o valor de R$ 3 mil pago ao hacker tinha como objetivo fazer melhorias no site e nas redes sociais da parlamentar.  

O hacker, no entanto, afirma que deputada teria pago R$ 40 mil para que ele invadisse os sites do Judiciário.

“Além de confirmar, ele produziu mais provas no sentido de que ele está falando a verdade”, disse o advogado do hacker, Ariovaldo Moreira.

Por meio de nota encaminhada ao portal Metrópoles, a defesa da deputada disse que continua analisando os documentos apresentados pela PF e reforça que a parlamentar não pediu para que o hacker invadisse o sistema do poder Judiciário ou praticasse qualquer outro crime.

“A deputada reafirma que não cometeu qualquer conduta ilícita e/ou imoral e exercerá, se necessário, seu amplo direito de defesa para comprovar sua inocência. O uso abusivo de suposições e probabilidades não são elementos induvidosos a pretender sustentar as suspeitas levantadas”, destaca o advogado de Zambelli, Daniel Leon Bialski.

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