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Viagem à Rússia: governo diz que não pagou despesas de Carlos Bolsonaro

Suspeita é de que filho do presidente foi conhecer métodos hackers para interferir nas eleições

O Liberal
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Não há registros de despesas federais com a participação do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) na viagem da comitiva presidencial ao leste europeu em fevereiro, segundo se manifestou o Palácio do Planalto ao Supremo Tribunal Federal nesta segunda-feira, 14. As informações são da Agência Estado.

Os documentos levantados pelo Itamaraty e pelo Planalto foram encaminhados pela Advocacia-Geral da União ao gabinete do ministro Alexandre de Moraes, que é relator do inquérito das milícias digitais.

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Moraes solicitou que a Presidência da República se manifeste sobre as “condições oficiais de participação” do filho do presidente Jair Bolsonaro (PL) na viagem, incluindo gastos, eventuais diárias pagas e a agenda cumprida.

Quem pagou a viagem?

Apesar de dizer que não houve despesa federal, os documentos enviados ao Supremo não esclarecem como foram pagas as despesas de viagem de Carlos Bolsonaro, tampouco detalham a agenda de compromissos do filho do presidente no exterior.

A resposta do governo vem após pedido do STF, que foi provocado pelo senador Randolfe Rodrigues para apurar a presença de integrantes do “gabinete do ódio” na viagem, assim como “reflexos sobre a integridade das eleições de 2022”. O parlamentar quer que seja investigado se Carlos Bolsonaro foi à Rússia para pesquisar métodos hackers.

Quem convidou Carlos Bolsonaro?

Também notificada por Alexandre, a Câmara Municipal do Rio já havia se manifestado sobre o caso, informando à corte máxima que o vereador avisou sobre a viagem e que os gastos não foram custeados pela Casa Legislativa.

De acordo com os documentos encaminhados ao STF pela Câmara municipal, o convite para a viagem partiu do parlamentar Leonid Slutsky, presidente do Comitê de Assuntos Internacionais do Parlamento da Rússia.

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