TSE marca julgamento sobre criação do Missão, partido do MBL
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vai analisar nesta quinta-feira, 30, o pedido de registro do partido Missão, iniciativa do Movimento Brasil Livre (MBL). Caso receba aval da Justiça Eleitoral, a legenda poderá participar das eleições de 2026. O ministro André Mendonça é o relator do processo.
Em setembro, o Ministério Público Eleitoral (MPE) emitiu parecer favorável à criação da sigla, entendendo que o grupo atendeu às exigências necessárias para validar o pedido de registro do partido. Entre os requisitos, estão coleta de assinaturas e elaboração do programa partidário e estatuto.
Com base nas eleições de 2022, o número mínimo de assinaturas para a criação de um novo partido é atualmente de 547.042. Segundo dados da Justiça eleitoral, o grupo possui 589.982 apoiamentos.
Se for autorizado pelo TSE, o Missão será o 34.º partido registrado no País e o primeiro desde 2019, quando o Unidade Popular (UP) obteve seu registro.
A sigla tem como símbolo uma onça-pintada e pretende adotar o número 14 nas urnas, anteriormente usado pelo PTB. De acordo com materiais do MBL, a legenda busca ser uma plataforma para a defesa de pautas como o endurecimento de leis penais, reforma administrativa e "guerra contra o tráfico de drogas".
Em agosto, o coordenador nacional do MBL, Renan Santos, disse que o grupo lançará o seu próprio candidato à Presidência nas próximas eleições. Nas redes sociais do MBL e do Missão, ele mesmo é apresentado como pré-candidato ao cargo.
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