Programa Jovens Embaixadores, da Embaixada dos EUA, já ofereceu oportunidades para 690 estudantes
"Foi um divisor de águas na minha vida", relata Mirian Wanzeley,
Três semanas nos Estados Unidos em atividades de intercâmbio. É o que oferece há 20 anos o Programa Jovens Embaixadores a estudantes do ensino médio da rede pública de todo o País, numa iniciativa do Departamento de Estado norte-americano, e que no Brasil é coordenado pela Embaixada e pelos Consulados. Em duas décadas, o JE já selecionou 690 alunos que tiveram a oportunidade de participar não apenas de atividades sobre empreendedorismo social e inovação, mas absorverem conhecimentos sobre a cultura norte-americana e o incremento no aprendizado da Língua Inglesa, um dos requisitos para inscrição.
A seleção iniciou no dia 17 de novembro e prossegue até 9 de fevereiro de 2022. Os selecionados serão conhecidos em abril do próximo ano. Como anualmente ocorre, os selecionados estarão em julho nos EUA, e vão poder testemunhar a programação referente às comemorações pela independência dos Estados Unidos. No processo seletivo 2022, a Embaixada informou da possibilidade de o intercâmbio ocorrer de forma virtual e inovadora, caso retornem as restrições sanitárias.
A adida cultural adjunta da Embaixada dos Estados Unidos, Julia Mckay, em entrevista ao Liberal.com detalhou a programação anunciada, fez um balanço do Jovens Embaixadores,e aproveitou para apresentar outra oportunidade a jovens empreendedores, o Programa Jovens Líderes da América Latina 2023, direcionado a empreendedores com idade entre 22 e 35 anos.
“Durante esses 20 anos, o Programa Jovens Embaixadores já atendeu quase 700 adolescentes. Essa foi a quantidade que já se beneficiou desse intercâmbio. O propósito desse programa é proporcionar um entendimento mútuo, pontes de entendimento, entre os Estados Unidos e o Brasil”, avaliou a representante diplomática.
Mickay falou da importância de se ressaltar o conceito originário do Jovens Embaixadores. Segundo ela, o programa se volta a jovens estudantes que apresentem um perfil de líder, e estejam envolvidos em projetos de inovação no seio das comunidades que representam. “Esse programa é para lideranças, líderes do ensino médio que queiram fazer uma diferença nas comunidades deles”, ressaltou. Nesse contexto, a adida cultural chamou atenção à seriedade e importância que os norte-americanos dão ao voluntariado e ao serviço comunitário, aspectos que integram o pano de fundo ao JE e “ajudam as habilidades deles (jovens) no futuro".
“O Programa Jovens Embaixadores praticamente foi um divisor de águas na minha vida. A oportunidade de poder ver, presencial e conhecer toda aquela cultura e também poder estar imergida naquele ambiente de liderança com todas as atividades que foram programadas, me amadureceu muito e mudou o meu ponto de vista sobre diversas coisas”, relatou Mirian Wanzeley, de 21 anos, sobre a experiência de ter participado da edição de 2019, representando uma unidade escolar da cidade de Benevides, na Região Metropolitana de Belém (RMB).
Muito convicta de onde quer chegar, a hoje aluna do curso de Engenharia Ambiental da Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) reforça o envolvimento nas ações ambientais na comunidade onde mora. “Eu já me identificava com a minha área de atuação, depois que eu voltei do Jovens Embaixadores, eu retornei mais empoderada e muito certa de que eu poderia continuar com as minhas ideias”, assegura Mirian.
Quem tiver interesse nos programas, pode acessar os seguintes endereços dos Jovens Embaixadores: https://www.facebook.com/JovensEmbaixadores; https://www.facebook.com/EmbaixadadosEUA.BR; https://www.instagram.com/embaixadaeua. E para ter mais informações sobre os Jovens Líderes das Américas, basta acessar:
ylai.state.gov/apply
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