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Na CPI do INSS, oposição pauta convocação de ex-ministros desde o governo Dilma

A oposição trata as convocações como prioridade

Estadão Conteúdo
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A Comissão Parlamentar de Inquérito Mista (CPMI) do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) começa nesta terça-feira, 25, já mirando ex-ministros da Previdência dos governos Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma Rousseff (PT) e Jair Bolsonaro (PL), além de dez ex-presidentes do instituto.

Na pauta, deputados e senadores vão votar convocações como a do ex-ministro Carlos Lupi, que comandava a pasta quando vieram à tona denúncias de descontos fraudulentos em aposentadorias e pensões. Também estão incluídos José Carlos Oliveira, do governo Bolsonaro, e Carlos Gabas, que chefiou a Previdência no governo Dilma e foi alvo de questionamentos na CPI da Covid.

O relator, deputado Alfredo Gaspar (União-AL), apresentou dez requerimentos para ouvir ex-presidentes do INSS que atuaram entre 2012 e 2025, incluindo Lindolfo Neto de Oliveira Sales, Elisete Berchiol da Silva Iwai, Leonardo de Melo Gadelha, Francisco Paulo Soares Lopes, Edison Antônio Costa Britto Garcia, Renato Rodrigues Vieira, Leonardo Rolim Guimarães, Guilherme Gastaldello Pinheiro Serrano, Glauco André Fonseca Wamburg e Alessandro Stefanutto, presidente até este ano, quando as fraudes vieram à tona.

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Gaspar afirmou que pretende conduzir um trabalho técnico e identificar quem deu “suporte político” às operações fraudulentas. Ele também protocolou convocações do atual ministro da Previdência, Wolney Queiroz, e de Antônio Carlos Camilo Antunes, o “Careca do INSS”, ainda fora da pauta.

A oposição trata as convocações como prioridade. O senador Eduardo Girão (Novo-CE) afirmou que o governo terá de “colocar as digitais” caso bloqueie os pedidos. O Palácio do Planalto, por sua vez, montou uma tropa de choque para tentar barrar convocações como a de Frei Chico, irmão de Lula e dirigente do Sindicato Nacional dos Aposentados, citado nas investigações.

As tensões já provocam movimentações nos partidos. O senador Renan Calheiros (MDB-AL) pediu para deixar a comissão, e líderes como Eduardo Braga (MDB-AM), Omar Aziz (PSD-AM) e Otto Alencar (PSD-BA) também avaliam sair do colegiado.

Oposição e governo projetam reflexos políticos. Para o senador Rogério Marinho (PL-RN), líder oposicionista, a CPI pode ter impacto na eleição presidencial de 2026. “Vamos expor a verdade, punir os criminosos e propor mecanismos para evitar a reincidência, derrotando o PT e a república sindical nas próximas eleições”, disse.

O deputado Coronel Chrisóstomo (PL-RO), autor do requerimento que criou a CPMI, afirmou que a oposição quer ouvir todos, “inclusive o irmão de Lula”. Segundo ele, há mais de 200 pedidos de convocação preparados.

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