Michelle Bolsonaro estará no Pará na próxima semana
Ex-primeira-dama falou sobre a agenda em território paraense em um vídeo publicado nas redes sociais do deputado federal Delegado Caveira e PL Mulher

Em meio às complicações jurídicas enfrentadas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que cumpre uma série de medidas restritivas, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro anunciou uma visita ao Pará, nos próximos dias. Ela estará em Marabá, no Sudeste do Estado, no dia 2 de agosto, participando de um encontro do PL Mulher.
A informação foi divulgada em um vídeo publicado nas redes sociais do deputado federal Delegado Caveira (PL/PA). "Olá meu povo querido do Pará. Dia 2 de agosto, estaremos em Marabá, no nosso encontro com as nossas meninas do PL Mulher", diz Michelle, ao lado do parlamentar.
"Nós iremos levar uma palavra de esperança, uma palavra de otimismo. Esperamos cada uma de vocês. Levem também seus maridos, seus filhos, para que a gente tenha esse momento, para que a gente possa falar um pouquinho do momento que nós estamos passando no nosso Brasil, né, delegado?", completou a ex-primeira-dama.
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"Exatamente. Como a nossa eterna primeira-dama sempre fala: a política é uma ferramente da transformação. E será um momento que todos vão adorar. Conto com a presença de todos vocês", acrescentou o deputado Caveira.
A última vez que Michelle cumpriu agenda no Pará foi em outubro de 2024, durante a campanha eleitoral, quando ela participou de atos de apoio aos candidatos do PL às prefeituras de Belém e Santarém - JK do Povão e Éder Mauro, respectivamente. Na ocasião, a ex-primeira-dama visitou o Estado na companhia do marido, Jair Bolsonaro.
Atualmente, porém, Bolsonaro é alvo de medidas cautelares impostas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Além da obrigatoriedade do uso de tornozeleira eletrônica com vigilância contínua, o ex-presidente deve permanecer em casa durante a noite, das 19h às 7h, e não pode acessar as redes sociais. Ele também está proibido de manter contato com embaixadores e representantes diplomáticos de outros países, de acessar embaixadas e de se comunicar com demais réus e investigados pelo Supremo.
A ação da Polícia Federal contra o ex-presidente realizada na última sexta-feira (18/7) e que resultou nas medidas restritivas teria sido motivada por indícios de que Bolsonaro teria financiado uma ação destinada a interferir na soberania nacional e na independência dos Três Poderes.
Para investigadores, a atuação de Bolsonaro teve efeitos concretos a partir do aumento de tarifas comerciais adotado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra o Brasil. As medidas cautelares também consideraram o risco de fuga, com a possibilidade de Bolsonaro buscar asilo em embaixadas estrangeiras.
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