Manifestação contra o resultado das eleições chega ao 8º dia, na Almirante Barroso

Em Belém, o movimento se concentra em frente ao 2º Batalhão de Infantaria de Selva (2º BIS) do Exército Brasileir

O Liberal
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Nesta segunda-feira (7) completa uma semana que apoiadores do atual presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), realizam centenas de protestos pelo Brasil. Após o candidato à reeleição ser derrotado nas urnas, eleitores se manifestam contra o resultado das eleições. Em Belém, o movimento se concentra em frente ao 2º Batalhão de Infantaria de Selva (2º BIS) do Exército Brasileiro (EB), na avenida Almirante Barroso.

Ao som de músicas militares e Hino Nacional, os manifestantes fazem orações e pedem que os militares não deixem que o presidente eleito democraticamente, Lula (PT), tome posse do cargo no próximo ano.

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“Não temos data para sair daqui. Nós não aceitamos ser governados por um ladrão. Não aceitamos o resultado das urnas, não acreditamos que o petista tenha levado a maioria dos votos”, disse um militante que não quis se identificar.

Nos oito dias de protesto, a multidão tem recebido comidas e bebidas no local. O manifestante explicou que tudo está vindo de doações. “Os patriotas nos enviam mantimentos e ajudam também com dinheiro. Recebemos muitas doações. Quem queria estar aqui, mas não pode, ajuda de outro jeito e assim, o movimento ganha mais força”, informou.

No início da tarde de hoje, um grupo participante do ato e estudantes da Escola Estadual Pedro Amazonas, localizada na Almirante Barroso, se envolveram em uma confusão. O motivo teria sido que um dos alunos teria colocado um adesivo político na passarela de pedestres, que está tomada por manifestações políticas. O jovem foi obrigado a retirar o adesivo.

Por meio de nota, a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) lamentou o ocorrido e informou que repudia qualquer forma de agressão. A Polícia Civil também se pronunciou garantindo que o caso está sendo investigado.
 
“Diligências estão sendo feitas para ouvir testemunhas e analisar câmeras de segurança a fim de levantar informações que permitam identificar os envolvidos”, finaliza a nota.

A bancada do PSOL na Câmara Municipal de Belém, formada pelos vereadores Lívia Duarte, Enfermeira Nazaré Lima e Fernando Carneiro, também formalizou nesta segunda-feira, 7, envio de ofícios com pedidos de providências ao prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, e ao governador do Estado, Helder Barbalho, sobre os episódios.

Já a deputada federal Vivi Reis (PSOL-PA) encaminhou ofícios aos Ministérios Públicos Estadual e Federal pedindo a investigação e responsabilização de supostas agressões a estudantes e pedestres nos atos na Avenida Almirante Barroso.

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