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Mais 149 mulheres presas por ataques em Brasília são soltas pelo STF

Dados do Supremo mostram que 82 permanecem presas. Há dois meses, no dia 8 de janeiro, as sedes dos Três Poderes foram invadidas e depredadas

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Desde os ataques às sedes dos Três Poderes, em Brasília, há dois meses, 407 mulheres que haviam sido presas por participação nos atos já foram liberadas. Dessas, 149 foram soltas ao longo desta semana, por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Porém, ainda há 82 mulheres presas. 

As mais recentes decisões, com parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR) favorável às libertações, foram divulgadas pelo Supremo nesta quarta-feira (8), em que se comemora o Dia Internacional da Mulher. Alexandre de Moraes observou que essas mulheres soltas tiveram condutas menos graves e não representam ameaça ao curso da investigação, podendo responder a denúncia em liberdade.

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Declarações foram dadas durante o SA Summit 2023, que ocorreu no estado da Flórida

Na lista, há quatro mulheres suspeitas de condutas mais graves, e que foram denunciadas por crimes como associação criminosa armada, abolição violenta de Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado por violência e grave ameaça e deterioração do patrimônio público. Porém, conforme a decisão, situações particulares, como a existência de problemas crônicos de saúde ou a necessidade delas cuidareM de criança com necessidade especial, levaram à concessão da liberdade provisória.

Todas as mulheres libertadas precisam se apresentar na comarca de sua residência em 24 horas e se reapresentar semanalmente. Ela também terão o passaporte cancelado e suspensa qualquer autorização para o porte de arma. A decisão também proíbe essas mulheres de sair de casa à noite, de usar as redes sociais e de entrar em contato com outros investigados.

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