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Magistrado de Ourilândia do Norte é acusado de assediar servidores da comarca

Inspeção extraordinária da Corregedoria do Tribunal de Justiça (TJPA) estaria investigando as denúncias

Redação Integrada

Uma inspeção extraordinária apura denúncias de assédio moral que estariam sendo praticados pelo magistrado de Ourilândia do Norte contra os servidores que atuam na comarca. Procurado, o Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJPA) confirmou a inspeção, mas não detalhou qual assunto é investigado com a ação.

“A Corregedoria está realizando inspeção extraordinária em Ourilândia, relativa a processos de 2020”, resumiu. Segundo o TJ, o edital de inspeção extraordinária foi publicado na edição do Diário de Justiça eletrônico de segunda-feira (11).

As principais denúncias contra o magistrado são condutas agressivas, gritos, batidas na mesa, intimidação e humilhação. Cerca de 15 pessoas atuam na comarca, entre cedidos da prefeitura e efetivos do tribunal. “Os servidores estão muito abalados emocionalmente, desde a copa até o gabinete. Todos relatam atos de humilhação, gritos, repreensão constantes, tudo sob o fundamento de ser autoridade máxima”, afirma a vice-presidente do Sindicato dos Funcionários do Judiciário do Estado do Pará (Sindju-PA), Danyelle Martins.

Ainda de acordo com a vice-presidente, “o clima organizacional na comarca está deteriorado e insustentável”. “Exigimos o afastamento preventivo do magistrado para reestabelecer um ambiente de trabalho saudável para os servidores. Exigimos também que, com esse episódio, o Tribunal adote políticas efetivas de enfrentamento do assédio moral no seu ambiente de trabalho”, pede. “Não iremos deixar passar mais este ato sem buscar as providências inclusive do CNJ se for necessário”, lamentou.

Segundo o Sindju, o primeiro episódio envolvendo o juiz acusado foi noticiado para a Corregedoria do TJ em 2018, quando ele atuava em Uruará.

“Após apuração, o órgão correcional determinou o arquivamento do processo e a recomendação de tratamento psicológico ao magistrado. Já no atual episódio, o sindicato noticiou os fatos em novembro de 2020. Em 7 de janeiro, diante do sofrimento intenso dos servidores, ingressou com um pedido cautelar, e aguarda providências do TJPA”, diz Martins.

O Sindju-PA informou que os servidores da comarca são ouvidos, de terça (130) a sexta-feira (15), pela corregedora de justiça Diracy Nunes Alves.

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