'Contrapartida de preservar tem que ser mais remunerada do que a conta de destruir', diz Lula

Presidente afirmou que ajuda de outros países para preservação da Amazônia será recebida "com muito carinho"

Estadão Conteúdo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, nesta terça-feira, 3, em cerimônia de assinatura de atos do Dia do Meio Ambiente, que "a contrapartida de preservar tem que ser mais remunerada do que a conta de destruir". Defendeu que, "se um madeireiro ganha dinheiro para destruir, temos de pagar dinheiro para quem não quiser destruir".

"Temos que exigir dinheiro, porque a contrapartida de preservar tem que ser mais remunerada do que a conta de destruir. Se um madeireiro ganha dinheiro para destruir, temos de pagar dinheiro para quem não quiser destruir. Essa é a conta", afirmou o presidente. Segundo ele, "não é só largar no meio do mato e achar que estamos preservando. Não é, estamos permitindo que eles sejam destruídos".

A fala foi durante uma cerimônia de assinatura de decretos voltados à pauta ambiental. Lula defendia que o Brasil receba dinheiro de outros países para reduzir o desmatamento no País.

O presidente afirmou não ter dúvidas de que "poucos países tenham trabalho de forma incansável" para reduzir o desmatamento como o Brasil. Disse, ainda, que "queremos preservar a Amazônia por nossa conta, mas se alguém de fora quiser nos ajudar, iremos receber com muito carinho toda ajuda do mundo".

VEJA MAIS

image Transposição do São Francisco foi maior projeto hídrico do mundo no século 21, diz Lula

image Lula sanciona lei que reajusta salários e reestrutura carreiras de servidores federais
Projeto de lei pelo Congresso Nacional na semana passada

"Quando fazemos as coisas que a gente promete, as pessoas começam a aportar recursos para que a gente faça mais. Não tenho dúvida nenhuma de que poucos países tenham trabalhado de forma incansável para atingir não a meta que nos impuseram, mas a que nos impusemos. Nós somos um governo que acredita que existe uma crise climática de verdade", declarou.

Lula disse que "não vamos fazer tudo, mas vamos fazer o que está ao nosso alcance". A cerimônia também serviu para sancionar o projeto de lei das cotas no serviço público.

O presidente disse que o Brasil "caminha a passos largos", desde que ele tomou posse, para que a gestão pública "tenha a cara da própria sociedade".

"Ainda temos poucas mulheres, poucos negros e quase que nenhum indígena. Isso é resultado de uma briga que temos de fazer todo dia, não tem trégua. A luta da humanidade é infinita e nunca termina", disse.

Assine O Liberal e confira mais conteúdos e colunistas. 🗞
Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱
Política
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!

RELACIONADAS EM POLÍTICA

MAIS LIDAS EM POLÍTICA