Helder Barbalho e Paes entram na disputa para o cargo de vice de Lula em 2026
Políticos teriam começado a alinhar relações com o Palácio do Planalto para tentar suceder Alckmin e entrar na chapa do petista, na reeleição

Após Geraldo Alckmin (PSB) ser cotado para disputar o Senado pelo PSB e sua permanência como vice-presidente do país ser incerta, outros nomes estariam se movimentando para tentar o cargo na reeleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2026. Entre os principais políticos na corrida pela vice-presidência estão: Helder Barbalho (MDB), governador do Pará, e o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD).
Lula venceu Jair Bolsonaro (PL) em 2022 com uma aliança ampla, que reuniu diferentes setores políticos. Um dos principais movimentos foi trazer Geraldo Alckmin, ex-governador de São Paulo e fundador do PSDB, para a chapa como vice, mesmo após anos de rivalidade entre os dois.
Agora, de olho em 2026, os bastidores da política já estão em movimento. Segundo o portal Metrópoles, tanto o MDB de Helder Barbalho quanto o PSD de Eduardo Paes tentam se aproximar do Palácio do Planalto e ganhar protagonismo nas articulações para a reeleição. Helder e Paes defendem a manutenção da frente ampla e trabalham para consolidar uma base de apoio a um eventual quarto mandato do petista.
Helder Barbalho é uma das principais lideranças do MDB e tem se destacado como aliado de Lula na região Norte. Ele também está à frente da organização da COP30, uma das prioridades da gestão federal. Já Paes comanda a segunda maior capital do país, palco de eventos importantes do governo Lula, como a Cúpula do G20 e os encontros do Brics. Enquanto isso, Alckmin não tem presença garantida na chapa. Seu nome vem sendo cogitado pelo PSB para disputar uma cadeira no Senado em 2026.
Articulações
Outros partidos também observam a vaga de vice com interesse. O ministro do Turismo, Celso Sabino, chegou a defender que o União Brasil deveria integrar a chapa de Lula. No entanto, o partido formou uma federação com o PP e tem setores que preferem se afastar do governo, pensando em lançar candidatura própria à Presidência.
Um exemplo é o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), que já anunciou pré-candidatura ao Planalto. Mesmo assim, ele enfrenta resistência dentro do próprio partido. O PSD, por sua vez, também tem nomes cogitados para a disputa presidencial, como o governador do Paraná, Ratinho Júnior, crítico do governo Lula. Faltando mais de um ano para o início oficial da corrida eleitoral, a definição das chapas está longe de ser fechada.
Palavras-chave
COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA